O Palmeiras denunciou via nota oficial, na noite deste domingo (23), um caso de racismo contra um dos seguranças do clube, após a partida contra o Mirassol, pela última rodada da fase de grupos do Paulistão.
Segundo o clube, o funcionário “foi chamado de macaco na área de acesso aos vestiários do Estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol”.
Diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros afirmou ao site “ge” que “está todo mundo de testemunha que foi o vice-prefeito”, dando a entender que o autor da ofensa seria o vice-prefeito de São José do Rio Preto, Fábio Marcondes.
O Palmeiras afirmou que vai tomar todas as providências cabíveis para solucionar o caso, “a começar pelo registro de Boletim de Ocorrência”.
“Que o autor desta inaceitável ofensa racista seja rapidamente identificado e responsabilizado criminalmente”, termina a nota publicada nas redes sociais.
A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta informar que um dos seguranças do clube foi chamado de macaco na área de acesso aos vestiários do Estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol, após o jogo deste domingo (23).
Não toleramos qualquer forma de discriminação e tomaremos… pic.twitter.com/bQ79KMBGD6
— SE Palmeiras (@Palmeiras) February 24, 2025
O Palmeiras venceu o Mirassol por 3 a 2, com gol aos 41 minutos do segundo tempo, e se classificou para as quartas de final do Campeonato Paulista, para enfrentar o São Bernardo.
O Mirassol também avançou na competição e vai visitar o Corinthians no mata-mata. O clube do interior ainda não se pronunciou sobre o caso.
