Desde seu primeiro lançamento em 1996, Crash Bandicoot se consolidou como uma das franquias mais queridas da história dos videogames. O simpático marsupial e sua luta constante contra o vilão Dr. Neo Cortex marcaram gerações, e seus jogos passaram a ser sinônimo de diversão, desafios e uma jogabilidade única no mundo dos platformers. Ao longo dos anos, diversos títulos da série foram lançados, alguns inovando, outros permanecendo fiel às raízes, mas sempre carregando o espírito característico de Crash Bandicoot.
Separamos os 10 melhores jogos da série Crash Bandicoot segundo a crítica, abordando o impacto de cada um no universo dos jogos e como eles evoluíram (ou não) ao longo dos anos. De clássicos como Crash Bandicoot: Warped até títulos mais recentes como Crash Bandicoot 4: It’s About Time, há algo para todos os gostos nesta lista. Prepare-se para uma viagem nostálgica por algumas das melhores aventuras do Bandicoot!
Vale lembrar, que a lista foi montada utilizando de agregadores como o Metacritic, que se utilizam de reviews de especialistas na área, o que não significa necessariamente que um jogo seja de fato melhor que o outro, podendo ser também algo subjetivo de cada jogador.
Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex (2001) – Nota: 70
Lançado em 2001, The Wrath of Cortex marcou a transição da franquia para a geração de consoles como o PlayStation 2. No entanto, foi também o primeiro título que não teve a participação da desenvolvedora original, a Naughty Dog. Embora muitos dos elementos clássicos da série estivessem presentes — como a destruição de caixas e o movimento de giro do Crash — o jogo foi criticado por ser muito semelhante ao Crash Bandicoot: Warped e por não apresentar grandes inovações.
Mesmo com gráficos melhorados e algumas adições interessantes, como as novas fases com veículos, Wrath of Cortex foi considerado uma tentativa morna de replicar o sucesso dos jogos anteriores, resultando em uma recepção mista por parte da crítica.
Crash: Mind Over Mutant (2008) – Nota: 73
Crash: Mind Over Mutant trouxe uma proposta diferenciada ao permitir que Crash controlasse os “mutantes”, criaturas com habilidades especiais, como telecinese e controle do tempo. Esse título foi uma sequência direta de Crash of the Titans e também apresentou um redesign do personagem, com tatuagens tribais, o que gerou opiniões divididas entre os fãs.
Embora tenha sido elogiado por tentar algo novo, Mind Over Mutant foi amplamente criticado por sua repetitividade e problemas de câmera. As cenas cinematográficas, com diferentes estilos de animação, também receberam críticas por serem confusas e desconexas. Ainda assim, o jogo se destaca por ser a última aventura inédita de Crash antes de seu retorno triunfal em 2020 com Crash Bandicoot 4: It’s About Time.
Crash Bandicoot 2: N-Tranced (2003) – Nota: 75
Lançado exclusivamente para o Game Boy Advance, Crash Bandicoot 2: N-Tranced foi o primeiro jogo da franquia adaptado para consoles portáteis. Ele introduziu um novo vilão, N-Trance, e contou com uma jogabilidade semelhante aos jogos principais da série, com uma variedade de fases criativas e desafiadoras.
Apesar de não ser tão marcante quanto os jogos da trilogia original para PlayStation, N-Tranced conseguiu entregar uma experiência satisfatória para os fãs, especialmente considerando as limitações técnicas do Game Boy Advance. Com mais de 30 fases, incluindo níveis em uma bola de hamster, o jogo garantiu boas horas de diversão para os jogadores de plataforma portátil.
Crash Nitro Kart (2003) – Nota: 77
Crash Nitro Kart foi o segundo jogo de corrida da série Crash Bandicoot, sucedendo o aclamado Crash Team Racing. Embora não tenha alcançado o mesmo sucesso de seu predecessor, Nitro Kart trouxe pistas interessantes e um elenco de personagens carismáticos para competir em corridas malucas.
A versão de console do jogo recebeu críticas por problemas de desempenho, como quedas de taxa de quadros e uma câmera estreita que prejudicava a visão do jogador. No entanto, a versão para Game Boy Advance foi mais bem recebida, sendo elogiada pela jogabilidade rápida e fluida. Anos depois, algumas das pistas de Nitro Kart foram recriadas no remake de Crash Team Racing Nitro-Fueled de 2018, o que deu ao jogo uma nova chance de brilhar.
Crash Bandicoot: The Huge Adventure (2002) – Nota: 78
Também lançado para o Game Boy Advance, The Huge Adventure foi o primeiro título da série a não ser lançado para o PlayStation. Com uma história que se passa em uma linha do tempo alternativa após os eventos de Crash Bandicoot: Warped, o jogo trouxe de volta a jogabilidade clássica em um formato 2D adaptado para o portátil.
Apesar das limitações gráficas, The Huge Adventure conseguiu capturar a essência dos jogos principais, com uma boa variedade de fases e desafios. No entanto, o jogo foi criticado por não trazer muitas inovações, sendo uma adaptação simplificada dos títulos originais.
Crash Bandicoot (1996) – Nota: 80
O jogo que deu início a tudo, Crash Bandicoot foi lançado em 1996 para o PlayStation e rapidamente se tornou um sucesso. Com gráficos impressionantes para a época e uma jogabilidade desafiadora, o título colocou Crash Bandicoot como o mascote não oficial do console da Sony.
Embora a jogabilidade fosse limitada em comparação com os títulos que viriam depois, Crash Bandicoot foi aclamado pela sua criatividade e pelo design dos mundos, além de seus chefes icônicos. O jogo é lembrado com carinho por fãs de todas as idades e foi uma peça fundamental para o sucesso inicial da Naughty Dog.
Crash Bandicoot 4: It’s About Time (2020) – Nota: 85
Após anos de espera, Crash Bandicoot 4: It’s About Time finalmente trouxe o retorno triunfal de Crash e companhia. Desenvolvido pela Toys For Bob, o jogo ignorou os títulos lançados após Wrath of Cortex e serviu como uma sequência direta de Crash Bandicoot: Warped.
Com uma jogabilidade refinada, gráficos impressionantes e uma narrativa cheia de referências e piadas meta, It’s About Time foi amplamente elogiado pela crítica. As novas máscaras quânticas, que permitiam manipular o tempo e a gravidade, trouxeram uma nova dinâmica ao jogo, mantendo-o fresco e desafiador. O único ponto de crítica foi a dificuldade elevada, o que surpreendeu alguns jogadores por ser considerado um jogo voltado para crianças.
Crash Team Racing (1999) – Nota: 88
Crash Team Racing é considerado por muitos como um dos melhores jogos de corrida de todos os tempos. Lançado em 1999, foi o último jogo da série desenvolvido pela Naughty Dog e trouxe um elenco de personagens memoráveis para competir em corridas repletas de ação e estratégia.
Com 16 pistas baseadas nos níveis da trilogia original e um modo de aventura inovador para a época, CTR conquistou fãs ao redor do mundo. O jogo foi relançado em 2019 como Crash Team Racing Nitro-Fueled, mantendo sua popularidade com gráficos remasterizados e novos conteúdos.
Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back (1997) – Nota: 89
Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back melhorou tudo o que o primeiro jogo introduziu. Lançado apenas um ano após o original, o jogo trouxe mecânicas refinadas, como o pulo duplo e a rasteira, e introduziu o conceito de Warp Rooms, permitindo aos jogadores escolherem a ordem das fases.
Com desafios criativos e chefes mais elaborados, Cortex Strikes Back consolidou Crash como um ícone dos videogames e é até hoje lembrado como um dos melhores jogos de plataforma já feitos.
Crash Bandicoot: Warped (1998) – Nota: 91
Fechando a trilogia original da Naughty Dog, Crash Bandicoot: Warped é amplamente considerado o melhor jogo da série. Com a introdução de viagens no tempo, fases variadas e uma história mais envolvente, o jogo foi um sucesso absoluto.
Além de trazer novos veículos e habilidades, Warped também introduziu Uka Uka como o novo vilão principal, adicionando uma nova camada de complexidade à narrativa. A única crítica ao jogo é a dificuldade de algumas fases, especialmente as de moto, mas isso não diminui seu status como um dos maiores clássicos dos videogames.
A franquia Crash Bandicoot conquistou seu lugar entre os maiores clássicos dos videogames, evoluindo e se adaptando ao longo dos anos. Com uma mistura de nostalgia, inovação e desafios únicos, os jogos continuam a cativar fãs de todas as idades. Do primeiro título ao mais recente, Crash mantém sua relevância no cenário dos jogos de plataforma.
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