O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, proibiu na quinta-feira, 23, a entrada no país da diretora do concurso Miss Nicarágua, Karen Celebertti. Ela retornava do México com a filha depois da consagração da nicaraguense Sheynnis Palacios Cornejo como Miss Universo 2023.
Primeira colocada no Miss Nicarágua em 1991 e diretora da franquia desde 2001, Karen chegou ao Aeroporto Internacional Augusto C. Sandino, mas foi impedida de entrar pelas autoridades de imigração. Depois de horas de espera, ela e sua filha foram forçadas a retornar ao México, conforme informações da plataforma Mosaico CSI.
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Karen estava em São Salvador desde 3 de novembro, acompanhando Sheynnis, coroada a mulher mais bonita do universo em 18 de novembro. Depois do concurso, a diretora a acompanhou em compromissos em Miami e México, marcando a primeira vitória de uma mulher nicaraguense no concurso universal.
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De acordo com o Mosaico CSI, o marido, o filho e a mãe de Karen voltaram à Nicarágua em 19 de novembro sem enfrentar problemas para entrar no país.
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Repercussão da vitória de Sheynnis na Nicarágua
O governo nicaraguense elogiou a vitória na competição, destacando que “a Nicarágua está comemorando com sua rainha”. Dois dias depois, o vice-presidente, Rosario Murillo, criticou aqueles que exaltaram a vitória de Sheynnis, considerando que estavam tentando “transformar um momento bonito e merecido de orgulho em um golpe destrutivo”.
Nesta semana, autoridades do país proibiram dois artistas de homenagear a Miss Universo por meio de uma pintura em mural.
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A nova Miss Universo 2023, Sheynnis Palacios Cornejo, é formada em comunicação social pela Universidade Jesuíta Centro-Americana de Manágua. Ela agora residirá em Nova York por um ano para cumprir compromissos e agendas.
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