sexta-feira, novembro 22, 2024
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Ordem judicial suspende programa de imigração dos EUA

Uma ordem do juiz J. Campbell Barker, do Texas (EUA), suspendeu no Estado um programa de imigração do governo Joe Biden que beneficiava cônjuges e filhos de norte-americanos em situação irregular no país. A informação foi divulgada pela agência de notícias Associated Press.

A medida do governo em benefício de imigrantes ilegais já havia sido contestada por outros 16 Estados, liderados por procuradores-gerais republicanos.

De acordo com a AP, a iniciativa poderia ajudar cerca de 500 mil imigrantes e 50 mil filhos de norte-americanos. Os Estados acusaram o governo de desconsiderar o Congresso para “fins políticos flagrantes”.

Anúncio e início das inscrições

Anunciado em junho por Biden, o programa começou a aceitar inscrições na semana passada. Ele oferecia aos cônjuges de cidadãos norte-americanos que entraram irregularmente nos EUA um caminho para a cidadania sem necessidade de retorno ao país de origem.

Ordem judicial no Texas suspende programa de imigração nos EUA
Pelo menos 17 Estados norte-americanos são contra medida do presidente dos EUA, Joe Biden | Foto: Reprodução/Twitter/X

Para serem elegíveis, esses imigrantes deveriam ter vivido nos EUA por pelo menos dez anos. Uma vez aprovados, teriam três anos para solicitar um green card. Eles receberiam simultaneamente autorização de trabalho temporária e proteção contra deportação. Em média, os beneficiários residem no país há 23 anos.

Facilitação de vistos de trabalho

O programa também facilitava o processo de visto para graduados universitários nos EUA, incluindo os dreamers, imigrantes trazidos ainda crianças e que buscam regularizar sua situação.

A nova regra permitia que esses indivíduos, com diploma de uma instituição norte-americana e oferta de emprego relacionada ao seu grau, recebessem vistos de trabalho mais rapidamente.

Argumentos do Texas para decisão judicial

Ao contestar a medida, o Estado do Texas afirma que precisa gastar “dezenas de milhões de dólares” por ano com assistência médica para pessoas em situação ilegal.

“As alegações são substanciais e justificam uma consideração mais detalhada do que o tribunal conseguiu até o momento”, escreveu o juiz.

Via Revista Oeste

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