sábado, junho 14, 2025
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Operação no Rio de Janeiro contra o TCP fecha a Avenida Brasil

Uma ação policial de grande porte na manhã desta terça-feira, 10, mobilizou o Rio de Janeiro com o objetivo de combater a atuação do Terceiro Comando Puro (TCP) em áreas estratégicas da cidade. Moradores da região relataram o bloqueio da Avenida Brasil, na altura da Penha, das 6h às 7h40, e um intenso confronto armado.

Durante a operação, um motorista de ônibus e um passageiro foram atingidos por disparos. Trens do ramal Saracuruna, entre as estações Central do Brasil e Penha e também entre Duque de Caxias e Gramacho, passaram a operar com intervalos de 30 minutos, conforme informou a SuperVia.

Coordenação da ofensiva no Rio de Janeiro

O serviço do BRT também ficou paralisado no corredor Transbrasil, de acordo com o BRT Mobi Rio. Com suporte da Core e de delegacias da capital, da Baixada Fluminense e do interior, a Delegacia de Repressão a Entorpecentes coordenou a ofensiva. A ação é resultado de sete meses de investigações, que resultaram na identificação de 44 criminosos.

“A operação integra uma série de ações da instituição voltadas ao desmantelamento da estrutura criminosa do TCP na região”, informou a Polícia Civil, em nota oficial.

Malaquias Santa Rosa, conhecido como “Peixão”, lidera o grupo criminoso. Um dos chefes do tráfico no Estado, ele tem domínio em áreas como Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau.

Atuação do TCP e denúncias contra a liderança

O esquema operava na capital e na Baixada Fluminense, conforme informações das autoridades do Rio de Janeiro | Foto: Divulgação/Polícia Civil
Carro da Polícia Civil do Rio de Janeiro | Foto: Divulgação/Polícia Civil

O TCP, segundo a polícia, utiliza barricadas e drones para monitorar a presença policial, além de impor toque de recolher e controlar serviços públicos. Entre as denúncias contra “Peixão”, estão intimidação de moradores, expulsão de rivais, ataques a agentes públicos e articulação para obstruir ações da polícia.

De acordo com a Polícia Civil, houve a identificação de “um grupo responsável pelo monitoramento de viaturas, queima de ônibus e organização de protestos simulados com o objetivo de obstruir o trabalho policial”.

“Foi apurada, ainda, a existência de um núcleo especializado na tentativa de abate de aeronaves policiais, composto por criminosos com armamento pesado e treinamento específico”, informou a corporação.



Via Revista Oeste

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