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A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, estaria desenvolvendo um mecanismo de busca com base no Bing, da Microsoft, para rivalizar com a busca do Google. Pelo menos, é o que disse uma fonte interna ouvida, sob condição de anonimato, pelo site The Information.
Para quem tem pressa:
- A OpenAI estaria trabalhando num mecanismo de busca baseado no Bing, da Microsoft, para competir diretamente com o Google, segundo informações de uma fonte anônima reportadas pelo site The Information;
- Até o momento, nem a OpenAI nem a Microsoft confirmaram oficialmente o desenvolvimento desse novo serviço de busca. A integração atual conhecida entre as empresas é a funcionalidade de pesquisa com o Bing no ChatGPT, exclusiva da versão paga da plataforma;
- Google e Microsoft têm atualizado seus produtos com IA, introduzindo o Gemini e o Copilot, respectivamente. Apesar da “corrida armamentista” da IA, a participação de mercado do Bing permanece em torno de 3,5%, mostrando um impacto limitado da parceria Microsoft-OpenAI nesse segmento;
- O CEO da Microsoft, Satya Nadella, destacou a liderança da empresa no nicho da IA, citando o GPT-4 como exemplo. A companhia, que recentemente se tornou a empresa mais valiosa do mundo, está entre as maiores investidoras da OpenAI.
Até a publicação desta nota, tanto a OpenAI quanto a Microsoft não tinham confirmado o desenvolvimento do tal serviço de busca. O que se tem de concreto em relação à busca na internet e essas empresas é um recurso para fazer pesquisas com o Bing no ChatGPT, disponível na versão paga da plataforma.
Google vs OpenAI/Microsoft
Recentemente, tanto Google quanto Microsoft repaginaram seus produtos com inteligência artificial. O Bard agora se chama Gemini, enquanto o BingChat (espécie de fusão entre Bing e ChatGPT) virou Copilot.
Enquanto o lançamento do ChatGPT causou uma “corrida armamentista” da IA entre grandes empresas de tecnologia no mundo todo, o impacto da parceria entre Microsoft e OpenAI ainda é pequeno no mercado de buscadores. O Bing, por exemplo, continua com aproximadamente 3,5% do mercado global – esta já era sua porção antes da chegada de recursos de IA ao Bing.
Por outro lado, a Microsoft se gaba da liderança no nicho da IA. O CEO Satya Nadella cutucou (de leve) a concorrência da empresa durante evento em Mumbai, na Índia, no começo do mês. “Temos o melhor modelo [grande de linguagem, LLM] hoje. Mesmo com toda a agitação, um ano depois, o GPT-4 é melhor”, disse Nadella. Em seguida, veio a cutucada: “Aguardamos a concorrência nos alcançar. Ela nos alcançará, tenho certeza. Mas fato é que temos o LLM mais avançado do mercado.”
A Microsoft se tornou a empresa mais valiosa do mundo recentemente graças, em grande parte, às suas apostas e investimentos em inteligência artificial (IA). Para você ter uma ideia, a empresa de Bill Gates é dona de 49% da sociedade da desenvolvedora do ChatGPT – ou seja, está entre as maiores investidoras da companhia.