A Organização das Nações Unidas (ONU) e o governo do Líbano lançaram nesta terça-feira, 1º, um pedido de US$ 426 milhões para ajuda humanitária urgente para civis envolvidos no conflito em andamento com Israel. O apelo foi lançado em Beirute pelo primeiro-ministro interino Najib Mikati e pelo coordenador humanitário da ONU para o Líbano, Imran Riza.
Mikati disse que o Líbano está passando por “um dos momentos mais perigosos de sua história”. Segundo ele, cerca de um milhão de pessoas foram deslocadas como resultado “da guerra destrutiva lançada por Israel no Líbano”.
O exército israelense anunciou o iniciou de uma operação “limitada e localizada” contra terroristas do Hezbollah no sul do Líbano, abrindo uma nova frente em sua guerra contra a milícia xiita radical. A última vez que Israel e o Hezbollah se envolveram em combate terrestre foi na guerra de 2006.
Israel anunciou incursões ao Líbano nesta terça-feira, 1º
Em um breve comunicado das Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgado pouco antes das 2h (20 horas no Brasil), foi informado que os militares israelenses estavam atacando alvos do Hezbollah em áreas próximas à fronteira israelense.
A nota também informava que a incursão, chamada de “Operação Flechas do Norte”, havia começado “algumas horas atrás” para atingir locais que “representam uma ameaça imediata às comunidades israelenses no norte de Israel”.
Desde o Hamas fez o pior ataque terrorista da História de Israel, em 7 de outubro de 2023, o Hezbollah tem feito ataques contra Israel. O governo do Líbano não impede a ação dos terroristas. Tanto o Hezbollah quanto o Hamas tem apoio financeiro do Irã.
Influenciadores israelenses criticaram a ONU. O perfil Eretz Yisrael afirmou que “notavelmente, desde que o Hamas atacou Israel em 7 de outubro de 2023, junto com o Hezbollah no dia seguinte, a ONU não lançou nenhum apelo para ajudar as dezenas de milhares de civis israelenses afetados pelo conflito”.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado