sexta-feira, setembro 20, 2024
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ONG brasileira aciona Cortes internacionais para exigir soltura de aliada de María Corina

A organização não governamental (ONG) Lola Brasil protocolou, nesta quinta-feira, 8, uma denúncia na Comissão Interamericana de Direitos Humanos. No documento, o grupo exige a soltura de Maria Oropeza, aliada da líder da oposição María Corina Machado.

Maria Oropeza, de 30 anos, foi presa pela ditadura da Venezuela, comandada por Nicolás Maduro. Os agentes da ditadura venezuelana prenderam a ativista na última terça-feira, 6, por volta das 19h30 (horário de Brasília). Não houve processo nem justificativa oficial para detê-la.

Ela trabalha para María Corina desde os 16 anos e tem sido uma voz ativa na oposição à ditadura de Maduro. Maria é líder do Lola em Portuguesa, uma Província venezuelana, desde 2022, onde foi presa.

Os familiares de Maria Oropeza não têm informações sobre seu paradeiro, exceto por um vídeo divulgado pela própria Direção Geral de Contra-Espionagem Militar.

“A prisão arbitrária de Maria Oropeza é uma clara violação dos direitos humanos”, declarou Anne Dias, presidente da Lola Brasil. “O regime de Nicolás Maduro sufoca a oposição desde que entrou no poder, em 2013. Mesmo nesse cenário, Maria tem sido uma voz crucial da oposição venezuelana. Solicitamos ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos que tome medidas urgentes para garantir sua liberação e segurança.”

Sâmila Monteiro, que liderou o grupo de trabalho responsável pela organização e protocolo da denúncia, reforçou o pedido às Cortes internacionais.

“Esta denúncia é uma resposta à repressão sistemática que o regime de Maduro exerce sobre aqueles que ousam se opor a ele”, disse Sâmila. “Maria Oropeza representa muitos outros ativistas que enfrentam condições semelhantes. É fundamental que a comunidade internacional proteja quem dedica sua vida à defesa da liberdade e da democracia.”

A declaração do Lola Brasil sobre a prisão de aliada de María Corina Machado

Por meio de nota, a ONG Lola Brasil afirmou que vai acompanhar “de perto” o caso de Maria Oropeza e outras violações dos direitos humanos na Venezuela.

“Reafirmamos o compromisso de Maria Oropeza com a defesa dos princípios democráticos e dos direitos fundamentais na região”, salientou a ONG.

Desde que foi proclamado presidente eleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), na semana passada, Maduro passou a reprimir protestos da oposição contra o resultado eleitoral do CNE.



Via Revista Oeste

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