sexta-feira, novembro 22, 2024
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OMS quer explicações à China de surto de doenças respiratórias

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quinta-feira, 23, que solicitou mais informações ao governo da China sobre um crescimento nos casos de doenças respiratórias e de agrupamentos de casos pneumonia entre crianças do país.

“Desde meados de outubro, o norte da China relatou um aumento de doenças semelhantes à gripe em comparação com o mesmo período dos três anos anteriores”, disse a organização.

A Comissão Nacional de Saúde da China relatou no dia 13 de novembro um aumento na incidência de doenças respiratórias no país.

Já na terça-feira 21, veículos da mídia local e o Programa de Monitoramento de Doenças Emergentes da Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas “relataram aglomerados de pneumonia não diagnosticada em crianças no norte da China”.

Segundo a OMS, ainda “não está claro” se os dois eventos estão relacionados e solicitou informações epidemiológicas e clínicas adicionais e resultados laboratoriais das crianças que apresentaram doenças respiratórias.

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O governo chinês atribui o crescimento de casos de doenças respiratórias ao fim das restrições impostas para conter a covid-19 no país | Foto: Reprodução/YouTube

OMS solicitou dados sobre doenças respiratórias

A organização solicitou ao governo chinês mais informações sobre as tendências recentes na circulação de agentes patogênicos conhecidos, incluindo gripe, Sars-CoV-2 (vírus causador da covid-19), vírus sincicial respiratório e Mycoplasma pneumoniae (infecção bacteriana comum que normalmente afeta crianças).

“A OMS também está em contato com médicos e cientistas através das nossas parcerias e redes técnicas existentes na China”, declarou em comunicado.

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China atribui casos a fim de restrições anti-covid

Em declaração feita em 13 de novembro, as autoridades chinesas atribuíram o aumento dos casos de doenças respiratórias ao fim das restrições impostas para conter a covid-19 e à circulação de agentes patogênicos conhecidos.

A China manteve a política conhecida como “covid zero”, que foi marcada por lockdowns e quarentenas rigorosas, testes em massa e rastreamento de contatos rigoroso.

As medidas anti-covid também limitam a propagação de germes mais comuns, o que, segundo especialistas, cria uma “lacuna de imunidade” que pode tornar as pessoas mais vulneráveis a infecções quando deixam de tomar tais precauções.

Via Revista Oeste

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