A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foi um show a céu aberto. Com o Rio Sena como palco, a abertura reuniu elementos históricos e da cultura pop durante quase quatro horas.
Por isso, aqui vai uma lista com dez destaques que você pode ter perdido.
A oportunidade de exibir a Cidade Luz, sua cultura e seu povo foi bem aproveitada pelo Comitê Organizador. Os barcos com as delegações flutuando pelo rio Sena foram a desculpa perfeita para que os cenários mais parisienses viessem à tona.
Principalmente enquanto as embarcações passavam por marcos históricos em sua jornada até o final do Desfile das Nações, no Trocadero, com uma Torre Eiffel enfeitada pelos anéis olímpicos servindo como pano de fundo. O principal ponto turístico da Cidade Luz estava iluminado em toda a sua glória, um verdadeiro farol para a Olimpíada de Paris.
Quem estava assistindo de casa pôde ver uma silhueta enrolada em torno de uma espiral na Catedral de Notre Dame – uma homenagem ao “Corcunda de Notre-Dame”, de acordo com o site das Olimpíadas. O livro foi escrito pelo francês Victor Hugo e o personagem principal, Quasimodo, morava na torre sineira da catedral.
Durante toda a cerimônia, uma figura sem rosto correu pelas ruas de Paris carregando a tocha. Não se sabe quem estava sob a máscara, mas no final da cerimônia, a pessoa misteriosa deu cambalhotas (enquanto ainda segurava a tocha olímpica, é claro).
O primeiro número musical da cerimônia de abertura foi da diva pop Lady Gaga. A americana cantou uma nova versão da música “Mon truc en plumes”, originalmente da icônica artista francesa Zizi Jeanmaire. Gaga e os dançarinos vestiram roupas pretas e usaram adereços que faziam referências aos cabarés franceses.
…Gaga oh la la!
Excuse us as we pick our jaws off of the floor 🤯 @ladygaga just blew us away with a dazzling French cabaret performance at the #Paris2024 #OpeningCeremony! pic.twitter.com/oXBtU8wit3
— The Olympic Games (@Olympics) July 26, 2024
A cerimônia de abertura das Olimpíadas retratou cenas da Revolução Francesa e depois mostrou uma Maria Antonieta guilhotinada na Conciergerie, o local onde a última rainha francesa antes da revolução foi presa. Em um dos pontos altos da cerimônia, a transmissão abriu o quadro para mostrar a banda de metal Gojira espalhada pelas varandas e janelas do prédio, tocando uma versão pesada de “Ah! Ça Ira”, música popular durante a Revolução Francesa. Enquanto tudo isso acontecia, chamas subiam pelas paredes e janelas.
Grande parte da cerimônia pode ser resumida como uma grande festa na capital francesa. Música techno e europop embalaram dançarinos coloridos vestindo todos os tipos de roupas – incluindo um cantor totalmente pintado de azul cantando em um canteiro de flores.
Um desfile de moda se transformou em uma pista de dança, com modelos performando números coreografados. Uma das modelos até andou pela ponta da passarela com sapatilhas de balé.
Durante a transmissão, um vídeo mostrou os Minions, personagens de desenho animado, trabalhando arduamente sob o Sena para manter a cerimônia olímpica em andamento.
A chuva só deu trégua durante cerca de 30 minutos da cerimônia. Centenas de milhares de espectadores se protegeram como puderam às margens do rio Sena. Depois de cerca de uma hora de forte chuva, alguns buscaram abrigo nas tendas de hospitalidade e outras áreas cobertas próximas. As câmeras captaram a diminuição da multidão ao longo do espetáculo.
Memorable emotional moments @serenawilliams @RafaelNadal #carllewis @Paris2024 @Olympics ❤️❤️❤️ pic.twitter.com/YoWx4JnmMu
— Nadia Comaneci (@nadiacomaneci10) July 26, 2024
A chama olímpica foi conduzida por dezenas de atletas franceses e outros grandes atletas olímpicos de hoje e do passado, incluindo Zinedine Zidane, Rafael Nadal, Serena Williams, Carl Lewis, Nadia Comaneci e Tony Parker. A pira foi acesa pela estrela do judô Teddy Riner e pela velocista Marie-José Pérec. A pira estava presa a um balão gigante, que começou a flutuar assim que a mesma foi acesa.
Depois de um impressionante show de luzes na Torre Eiffel, uma das artistas mais icônicas das últimas décadas voltou a se apresentar após quatro anos. Celine Dion tem lutado contra a síndrome da pessoa rígida, uma condição neurológica rara. A sua performance de “L’Hymne à l’amour” encerrou a cerimônia de forma deslumbrante e emocionante.