O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, disse que “o regime do Irã age como os nazistas”. A declaração foi feita durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU, realizada neste domingo, 14.
Durante sua fala, Erdan lembrou que havia avisado o conselho sobre o perigo do movimento xiita. Trata-se de uma das vertentes do islamismo e que transformou o Irã em regime teocrático desde 1979.
“Deixei claro que o Irã e suas ambições demoníacas deveriam ser encerradas”, afirmou. “Infelizmente, nenhuma ação foi tomada. Ontem o mundo testemunhou o que acontece quando os avisos não são ouvidos. Um silêncio ensurdecedor.”
O israelense ainda disse que a investida de ontem matou uma menina beduína de 7 anos. Erdan afirmou que “o Irã provou que não se importa com o islamismo e nem com os mulçumanos”.
“Para o Irã, desestabilizar a região é mais importante do que preservar os lugares sagrados do islamismo”, disse o representante de Israel na ONU.
EUA reforçam — mais uma vez — apoio a Israel contra o Irã
O representante dos Estados Unidos na reunião, Robert Wood, disse que os iranianos foram “cúmplices no ataque do dia 7 de outubro”.
O norte-americano também condenou a parceria entre o Teerã e Moscou. “O Irã enviou drones para a Rússia”, afirmou. “Os mesmos que foram usados no ataque em Israel neste sábado.”
Wood também disse que o ataque do Irã no território israelense não só ameaça Israel, mas os outros países da região que são membros da ONU.
O representante dos EUA afirmou que os iranianos “violaram o direito internacional”, ao atacar embarcações no Golfo Pérsico na última sexta-feira, 12.
Segundo Wood, o país islâmico ajudou a deflagrar a guerra na Faixa de Gaza. Ele garantiu que os EUA vão “explorar medidas adicionais, para responsabilizá-los” diante da ONU.
Ele reafirmou a condenação do regime iraniano, caso tomem “alguma ação contra os EUA e Israel”. “Para prevenir a escalada é necessário condenar as ações do Irã e dos seus aliados”, disse Wood. “Também devemos fazer com que os reféns em Gaza sejam libertados.”