Depois do grande desempenho de Rebeca Andrade nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a ginástica artística brasileira chega a Paris com a expectativa alta. Até hoje, a melhor campanha do Brasil em relação ao número de medalhas foi no Rio 2016, com três pódios conquistados por homens.
Agora, é significativa a chance de esse número ser superado. A diferença é que o protagonismo, desta vez, está com as mulheres.
Na disputa feminina por equipes, o Brasil foi medalhista de prata no Mundial de 2023 e chega como candidato a Paris como candidato ao pódio. A medalha por equipes será inédita, caso conquistada.
Nas provas femininas individuais, Rebeca Andrade é candidata ao pódio nas cinco disputas: individual geral, salto, solo, trave e barras assimétricas. Flávia Andrade também tem chances na trave e solo. Jade Barbosa, embora improvável, tenta surpreender.
No masculino, o Brasil ainda tem indefinição de quais serão os dois representantes. De qualquer forma, nenhum deles será favorito a medalha nos Jogos Olímpicos de Paris. Diogo Soares está garantido. Caio Souza e Nory, bronze no Rio, disputam a outra vaga. A escolha será da Confederação Brasileira de Ginástica.
Estrelas em ParisA ginástica artística será disputada entre os dias 27 de julho e 5 de agosto, na Arena Bercy. Rebeca Andrade, embora seja uma estrela mundial e candidata ao pódio em todas as provas, terá a difícil missão de superar Simone Biles em algum aparelho para conseguir mais um ouro.
Londres 2012
Ouro de Arthur Zanetti nas argolas
Rio 2016
Bronze de Arthur Nory no solo
Prata de Diego Hypólito no solo
Prata de Arthur Zanetti nas argolas
Tóquio 2020
Ouro de Rebeca Andrade no salto
Prata de Rebeca Andrade no individual geral