sexta-feira, novembro 22, 2024
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O que é VPN, que teve uso proibido por Moraes para acesso ao X

A suspensão do X, antigo Twitter, nesta sexta-feira (30), fez com que diversos internautas articulassem um possível uso do VPN (Virtual Private Network) para acessar o aplicativo. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu o uso da ferramenta, sob a aplicação de uma multa diária de R$ 50 mil para aqueles que infringirem a determinação.

Normalmente utilizado para proteger a privacidade online, criptografando dados e ocultando o endereço de IP, o VPN é uma ferramenta que cria uma conexão segura entre um determinado dispositivo e a internet, como explica à CNN o especialista em tecnologia Alexandre Andrade.

“A ferramenta também é bastante utilizada para acessar conteúdos que podem estar bloqueados em determinadas regiões”, complementa.

“O VPN funciona direcionando seu tráfego de internet por meio de um servidor remoto, o que cria um ‘túnel’ criptografado. Isso significa que qualquer dado transmitido é protegido, e o endereço IP que os sites veem não é o seu, mas o do servidor da VPN”, detalha Alexandre.

Em outras palavras, a tecnologia faz parecer que o usuário está navegando pela internet de outro país, contornando eventuais bloqueios geográficos.

No entanto, após determinar a suspensão do X no Brasil, Moraes proibiu também o uso do VPN, estipulando uma multa diária de R$ 50 mil para quaisquer pessoas físicas ou jurídicas que utilizarem serviços de VPN para acessar a plataforma de Elon Musk.

É possível detectar o uso de VPN?

De acordo com Andrade, a resposta é sim, é possível detectar.

“Alguns métodos incluem a identificação de endereços IP que são conhecidos por pertencer a servidores VPN, ou [também] por meio de técnicas avançadas, como a inspeção profunda de pacotes (DPI), que examina os dados transmitidos em busca de padrões específicos”, explica o especialista.

“No entanto, VPNs de alta qualidade conseguem mascarar esse tráfego, tornando a detecção mais complexa”, complementa.

*Com informações de Gabriel Garcia, da CNN em São Paulo
**Texto em atualização

Via CNN

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