Não dá para acreditar que alguém, em sã consciência, ainda acredite que vivemos numa democracia plena no Brasil, depois dos acontecimentos que se seguiram às manifestações do 08 de janeiro.
Quem acredita e alardeia que existe liberdade de imprensa e de expressão em nosso país é um tolo ou um picareta a serviço de um governante autoritário e corrupto, que utiliza a máquina pública para financiar a imprensa chapa branca.
Estafetas do governo, regiamente pagos para desinformar os brasileiros, não medem esforços nesse infame desiderato. Mentem dia e noite no impossível propósito de fixar no inconsciente coletivo a falsa ideia de que o governo petista é honesto e realizador.
Ao mesmo tempo procuram demonizar a pessoa do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores, a quem classificam de fascistas e traidores da pátria, mas nunca conseguiram provar nenhum crime supostamente cometido pelo governo anterior.
Felizmente, com o advento da internet e das redes sociais, o jornalismo mercenário já não exerce tanta influência na opinião pública. Daí a pressão do governo petista e do STF sobre o Congresso Nacional no sentido de que aprove uma lei da mordaça que impeça a livre manifestação na Grande Rede.
Jornalistas que ousam falar a verdade são implacavelmente perseguidos, muitos tiveram que deixar o país. Outros tiveram seus canais desmonetizados ou respondem a processos por supostamente espalhar fake news.
Tratamento diferente é dado às infâmias e calúnias assacadas pela grande imprensa contra os que se opoem aos desmandos do governo petista e combatem a Ditadura do Judiciário. A estes, os rigores da lei e o ódio dos julgadores.
E já que falamos de perseguição a jornalistas, convém lembrar o que aconteceu aqui em Teresina ao jornalista Pedro Alcântara do Nascimento, da TV Antena 10, que foi demitido ou afastado daquele canal depois de uma entrevista com o deputado Fábio Novo (PT), candidato do Palácio do Karnak à Prefeitura de Teresina.
Durante a entrevista, o jornalista fez a incômoda pergunta ao candidato governista sobre que estratégia ele utilizaria para derrotar Sílvio Mendes, até aqui o candidato melhor posicionado nas pesquisas de intenção de voto. Fábio Novo não respondeu. Nervoso, limitou-se a repetir: “Ele vai perder, ele vai perder, ele vai perder….”
Logo após a entrevista, Pedro Alcântara foi comunicado do seu afastamento do programa e mais tarde a OAB divulgou nota condenando a demissão do jornalista. A repercussão nas redes sociais foi grande.
Em entrevista na Rádio Pioneira no dia de ontem, Pedro Alcântara disse que a nota da OAB corresponde à verdade dos fatos, destacando que a sua demissão estava realmente pronta para que ele assinasse, mas diante da grande repercussão, a empresa voltou atrás e divulgou uma nota negando sua demissão.
Suspeita-se que ai teve o dedo de alguém do governo, pedindo que a coisa fosse abafada para não prejudicar a candidatura de Fábio Novo.
Para os petistas, jornalismo independente é um pecado mortal. É por essa singela razão que as empresas de comunicação do Brasil inteiro, com raríssimas e honrosas exceções, fazem um jornalismo chapa branca.
Vídeo abaixo do @opiauiense:
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