segunda-feira, julho 8, 2024
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O posicionamento das Forças Armadas, sobre operação contra suposto golpe

Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica se manifestaram em entrevistas e notas, desde o cumprimento dos mandados judiciais

Desde a operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, na semana passada, os comandantes das Forças Armadas vêm emitindo posicionamentos a respeito. Isso porque militares da ativa estavam entre os alvos de agentes da PF.

Com base na delação do tenente-coronel Mauro Cid, a PF entendeu que Bolsonaro e outros 32 pessoas participaram do que seria uma tentativa de golpe de Estado. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou os mandados judiciais em nome do grupo.

Manifestações das Forças Armadas

A Marinha (MB), mais cautelosa, foi a primeira a se manifestar. “Em relação à operação da PF Tempus Veritatis, a MB reitera que não se manifesta sobre processos investigatórios em curso, sob sigilo, no âmbito do Poder Judiciário”, informou a Força, a Oeste. Adiante, acrescentou que, “consciente de sua missão constitucional, reafirma que pauta sua conduta pela fiel observância da legislação, valores éticos e transparência”.

Poucos dias depois, foi a vez do comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, se pronunciar. Em entrevista ao jornal O Globo, o militar disse apoiar uma “investigação completa” a respeito da participação de militares no caso. “Qualquer coisa que fira nossos diplomas disciplinares será punida”, prometeu Damasceno.

O Exército seguiu a mesma linha da Aeronáutica. De acordo com a Força, “as providências, quando necessárias, serão tomadas em conformidade com as decisões jurídicas acerca do assunto. Segundo o Exército, ele “prima pela legalidade e pela harmonia entre os demais entes da República, colaborando com as autoridades policiais nas investigações conduzidas”.

“Quem fez vai ser responsabilizado, mas é preciso separar indivíduos da instituição”, acrescentou o comandante do Exército, general Tomás Paiva, em entrevista ao G1. “O que eu quero, com o meu trabalho: tenho missão constitucional a ser cumprida. E não existe linha de ação viável para qualquer ilegalidade. É missão e cumprimento constitucional.”

Ministro da Defesa

A Oeste, o ministro da Defesa, José Mucio, também comentou a ação da PF. “Cabe às Forças Armadas apoiar a decisão da Justiça”, disse o ministro.

Via Revista Oeste

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