Kevin Costner, 69, revelou que, de certa forma, ele levou o papel de guarda-costas de Whitney Houston (1963-2012) para a vida real.
Durante uma conversa no podcast Armchair Expert, de Dax Shepard, Costner falou sobre a amizade que ele e Houston desenvolveram enquanto coestrelavam o filme de 1992, “O Guarda-Costas”.
O ator, que atualmente está promovendo a primeira parte de seu próximo filme, “Horizon: An American Saga”, interpretou um guarda-costas da personagem de Houston, uma cantora superstar.
Shepard compartilhou que ele é um pouco “obcecado” por Houston, que morreu em 2012 aos 48 anos, tendo assistido a dois documentários sobre sua vida e perguntou a Costner sobre sua experiência trabalhando no filme.
Costner disse que era um filme que ele provavelmente deveria ter dirigido e acrescentou que também produziu o longa. Houston foi sua escolha para atuar ao lado dele desde o início, acrescentou o ator.
“Quando Whitney chegou, eu disse: ‘Olha, você não pode ter uma comitiva, mas eu vou cuidar de você’. Eu não tenho [uma comitiva], você não vai ter uma’. E foi assim que começamos”. Costner avalia que se tornou um “guarda-costas imaginário” para ela.
Segundo ele, durante as filmagens ficou claro que o diretor, Mick Jackson, não estava totalmente confortável trabalhando com Houston durante uma cena específica.
“Eu comecei a guiá-la”, disse Costner. “Eu não estava tentando passar por cima do meu diretor, mas eu tinha feito uma promessa a ela”.
“Eu tinha prometido a Whitney que ela seria boa nesse filme”, assim como para o mentor dela, Clive Davis, ressalta Costner. Por conta dessa promessa, ele afirma que estava determinado a reeditar o filme se fosse necessário, já que ele não estava indo muito bem nos testes com público no início.
“Essa foi minha promessa a ela: ela sempre me amará na música”, ele disse, referindo-se ao remake de sucesso da música de Dolly Parton, “I Will Always Love You”, que foi uma parte importante da trilha sonora do filme. “E eu manteria minha promessa a ela.”
Seu amor e admiração por Houston ficaram evidentes em seu longo elogio fúnebre no funeral dela. “Havia algumas pessoas que realmente queriam falar e elas começaram a em encarar. O que eu ia dizer”, disse Costner. “Comecei e cerca de 17 minutos depois eu já tinha terminado.”