sábado, novembro 23, 2024
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O futuro é mesmo elétrico? Veja os planos de cada montadora no Brasil

Onde você mora, os carros elétricos estão ficando mais comuns? Me arrisco a dizer que, se você mora em uma grande cidade, em qualquer voltinha que dê na rua, vê pelo menos um modelo desses circulando. Aqui em São Paulo, onde fica a redação do Olhar Digital, esse avanço da eletrificação é muito claro.

Ainda não vemos uma grande infraestrutura para carregamento e os veículos elétricos estão longe de ser maioria. Mas eles estão, sim, mais comuns. Antes, a gente via um modelo do tipo rodando e pensava “nossa, um carro elétrico!”. Hoje, passam batidos. Já estão desapercebidos no trânsito caótico da capital paulista.

Tem gente que aposta muito nos carros elétricos e garantem que é o futuro. Outros, questionam: “mas e a infraestrutura?”; “existe mesmo interesse nessa tecnologia?”. Eu fico no meio do caminho: acredito que essa tecnologia vai se desenvolver muito e em pouco tempo. Gradativamente, os preços vão começar a se equiparar aos dos carros a combustão e a infraestrutura aumentará, ao mesmo tempo em que o carregamento ficará mais rápido.

E enquanto tudo isso acontece, teremos os híbridos ficando ainda mais eficientes. Ou seja, teremos uma gama maior de estilos e tecnologias. Quem vai decidir o que quer no fim das contas é você! Mas e no longo prazo? Eu não faço a tecnologia, sou um mero tradutor de tendências e, como jornalista, faço o meio de campo entre a origem da informação e você, leitor.

Dito isso, nós enviamos às montadoras que atuam no Brasil uma série de perguntas para ver com elas, as detentoras das tecnologias, que futuro elas imaginam em nosso país e globalmente. Essas foram as dúvidas:

1. A empresa tem uma meta de descarbonização? 
2. A empresa tem uma meta de fazer apenas carros híbridos ou elétricos até uma data específica? 
3. A empresa investe ou pensa em investir na malha de postos de carregamentos para veículos elétricos aqui no Brasil? 

Deixamos as montadoras livres para enviarem notas, aspas de executivos ou ambos. Empresas que não responderam não constam na lista. Mas, caso os posicionamentos cheguem, atualizaremos a reportagem.

Esse é o futuro do setor automotivo? Imagem: Owlie Productions/Shutterstock

E aí, o futuro é mesmo elétrico?

Audi

  • Sim, a Audi tem a meta de ser uma empresa 100% neutra em carbono até o ano de 2050. Esse objetivo não atinge somente a nossa linha de produção de veículos, a qual vem sendo a cada dia mais sustentável, mas também toda a nossa cadeia de parceiros, fornecedores e distribuidores responsáveis pelo ciclo de fabricação dos nossos carros.
  • A Audi possui um cronograma de ações concretas e metas globais rumo à eletrificação da mobilidade. Entre 2023 e 2025, estão programados os lançamentos de 30 veículos eletrificados. A partir de 2026, todos os novos modelos da marca serão 100% elétricos. Por fim, o ano de 2033 marca o encerramento de nossa produção de veículos a combustão e início da produção totalmente elétrica. A nível global, a marca está investindo, entre 2022 e 2026, nada menos do que 20 bilhões de euros em eletrificação e hibridização de seus produtos, tecnologia e infraestrutura de recarga.
  • Com certeza. Nós temos uma estratégia de longo prazo para o crescimento global da infraestrutura de recarga elétrica, o que inclui investimentos consistentes e parcerias estratégicas que viabilizam a ampliação dessa malha de carregadores elétricos. Desde 2019, a Audi do Brasil já investiu quase R$ 90 milhões nesse projeto, e atualmente possui mais de 240 carregadores espalhados por todo o território nacional, entre shoppings, restaurantes, mercados, lojas de conveniência, hotéis e nas mais de 40 concessionárias da marca das quatro argolas no país. 

Nós acreditamos que o futuro da mobilidade será eletrificado, e para isso temos uma estratégia de longo prazo focada na ampliação de nosso portfólio de produtos, aprimoramento de nossos serviços e no desenvolvimento de uma rede capilarizada de carregadores elétricos em todo o país. O crescimento do mercado tende a desmistificar antigas dúvidas relacionadas aos veículos elétricos e democratizar o acesso das pessoas à tecnologia eletrificada. Além disso, esses modelos acompanham uma mudança de hábito dos consumidores, que estão mais conscientes sobre os impactos ambientais dos produtos que consomem. Nesse contexto, os veículos elétricos, por serem menos ruidosos e poluentes, melhoram a qualidade de vida nas cidades, promovendo um importante impacto ambiental, econômico e social.

Gerold Pillekamp, Head de Marketing e Comunicação da Audi do Brasil

BMW

  • O BMW Group tem uma meta de reduzir até 2030, tendo como referência o ano de 2019, 80% as emissões de CO2 na produção, em 50% no uso dos veículos por quilômetro rodado e em 20% na nossa cadeia. Lançamos, sob esse aspecto, produtos com nível inigualável de conectividade, compostos por altíssimo índices de materiais reciclados ou recicláveis e produzidos dentro dos critérios mais rígidos de sustentabilidade.
  • Estamos avançando muito na eletrificação. Na BMW hoje, por exemplo, temos seis powertrains disponíveis globalmente: gasolina, flexfuel, diesel, híbrido, elétrico e hidrogênio, como é o caso do nosso iX5. No que diz respeito à eletrificação, teremos até 2030 pelo menos uma opção BEV para cada um de nossos modelos.
  • O tema de infraestrutura também tem sido muito discutido na Anfavea e no Governo. É importante lembrar que, nesse ponto, a BMW também foi pioneira na criação do corredor elétrico Rio-São Paulo, em 2018, a principal ligação entre as duas maiores cidades do país. Atualmente cerca de 98% dos carregamentos de elétricos dos veículos BMW e MINI são feitos em casa ou no trabalho, de acordo com os dados dos nossos veículos conectados. A rede de infraestrutura no Brasil está se desenvolvendo nos últimos meses. Hoje existem grandes empresas de energia investindo nos eletropostos públicos, como Shell, Vibra e Enel.

O futuro do BMW Group é elétrico, circular e digital. Dessa forma, queremos continuar a liderar o futuro da mobilidade Premium. Temos trazido nossos mais recentes lançamentos de veículos elétricos para o Brasil em curtíssimo espaço de tempo e temos a certeza de que esse segmento continuará crescendo nos próximos anos, principalmente no mercado de luxo.

Emilio Paganoni, Gerente Sênior de Suporte Técnico, Garantia e Relacionamento com Clientes.

BYD

A BYD não enviou respostas a tempo da publicação desta reportagem. Porém, estivemos no México a convite da greentech chinesa recentemente e temos algumas respostas. Vale ressaltar que a empresa já não fabrica veículos totalmente a combustão em 2022, focando apenas em elétricos e híbridos. Aqui no Brasil, há uma parceria com a Raízen Power para a ampliação da infraestrutura de carregamento. Até o fim do ano, a marca deve anunciar um híbrido flex aqui no país.

Chevrolet

Respostas de Fabio Rua, vice-presidente General Motors América do Sul.

  • Nosso compromisso é a construção de um futuro equitativo de zero emissão e estamos trabalhando rumo ao objetivo de neutralidade de carbono. Isso significa que estamos acelerando no desenvolvimento e adoção de veículos elétricos, além de fomentarmos parcerias estratégicas para aprimorar a sustentabilidade da nossa cadeia de suprimentos e apoiando o desenvolvimento de uma rede elétrica alimentada por energia renovável para abastecer nossas instalações. Também estamos nos esforçando para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e temos ações em várias áreas, incluindo gestão ambiental, inovação, responsabilidade social e governança. A sustentabilidade não é apenas uma boa prática. É um bom negócio para a empresa, para os colaboradores e para recrutar e reter as melhores pessoas, que nos ajudarão a alcançar nossa visão.
  • Os carros elétricos já são uma realidade e vêm despertando o interesse por parte dos consumidores brasileiros. Todas as nossas decisões globais vão na direção de 100% de eletrificação e trabalhamos globalmente para fazê-la até 2035. Até lá, vamos ampliar a oferta de modelos 100% elétricos no Brasil. Ouvindo nossos consumidores, e pelas características do mercado local, o veículo híbrido tem se mostrado como uma alternativa para esta transição. Neste ano, serão lançado dois modelos elétricos inéditos da Chevrolet no segundo semestre: o Blazer EV e o Equinox EV, com tecnologias avançadas de baterias, propulsão, segurança e conectividade.
  • A ampliação da infraestrutura de recarga tem sido fundamental para a mais rápida adesão dos EVs. Contudo, de acordo com levantamento feito pela General Motors, nove em cada 10 usuários costumam fazer a maioria das recargas na própria residência ou no trabalho, aproveitando o período que o automóvel permanece estacionado. Por isso, para uma completa experiência com este tipo de carro, possuir uma estação de recarga particular é fundamental. No intuito de expandir a rede de recarga residencial, a GM está se uniu a WEG e a Eletricus para prover serviços customizados e estação de recarga em corrente alternada (AC) de última geração que passam a ser ofertados pela rede Chevrolet especializada em EVs. Atualmente são 110 concessionárias devidamente habilitadas para comercializar as soluções de recarga, além da venda e assistência técnica de veículos elétricos da marca.
  • Somos uma empresa com quase 100 anos de atividades no Brasil e nos orgulhamos de nossa história, marcada pelo pioneirismo e inovação. Estamos em constante evolução para fidelizar nossos consumidores e conquistar novos públicos. Atualmente, a General Motors está abraçando a oportunidade e a responsabilidade de criar um planeta melhor para todos. Perseguimos uma visão de um futuro com com zero acidente, zero emissão e zero congestionamento. E esta estratégia engloba recursos avançados de segurança veicular e conectividade, além de produtos cada vez mais eficientes do ponto de vista energético e ambiental. Anunciamos no início deste ano investimento de R$ 7 bilhões aqui no Brasil, focado na mobilidade sustentável. Vamos fazer uma renovação completa do nosso portfólio de veículos, além do desenvolvimento de tecnologias inovadoras e customizadas para nosso mercado, além da criação de novos negócios. As fábricas também receberão evoluções que as tornarão ainda mais modernas, ágeis e sustentáveis. Em 2024 serão seis lançamentos anunciados. O Novo Spin, a Nova S10, o Novo Trailbalzer já foram apresentados.
Brasil carros elétricos
Você imagina um Brasil tomado por carros elétricos? Imagem: Shutterstock/bandeira do Brasil por AB Visual Arts e carro elétrico por Smile Fight.

Ford

  • A Ford está comprometida globalmente com a transformação da mobilidade – em um futuro que seja inclusivo, equitativo e sustentável – e quer liderar a revolução elétrica no mundo. Nossa meta é atingir a neutralidade global de carbono até 2050, incluindo nossos veículos, instalações, processos e cadeia de fornecimento global, e usar 100% de energia renovável nas nossas operações de manufatura até 2035. No Relatório Integrado de Finanças e Sustentabilidade publicado em abril de 2024, divulgamos que, entre 2017 e 2023, já reduzimos em 47% a pegada total de carbono na manufatura e outras operações. Em 2023, reciclamos 938 mil toneladas de resíduos e 77% das fábricas já geram zero resíduo para aterros sanitários. A eletricidade usada nas instalações é 70,5% livre de carbono, com a meta de chegar a 100% em 2035. Também reduzimos em 19,4% o uso de água potável desde 2019 – o equivalente a uma economia de mais de 750 bilhões de litros. Entre outros materiais sustentáveis, os veículos da Ford usam tecidos de bancos feitos de garrafas plásticas recicladas, atenuadores de som feitos de resíduos de jeans, cobertura de assoalho feita de pneus usados e isolantes de fiação com casca de arroz. A Ford é líder da indústria no mapeamento e auditoria da cadeia de suprimentos para a produção de baterias de veículos elétricos. Em 2023, o grupo Lead the Charge, uma rede diversificada de parceiros locais, nacionais e globais que trabalham por uma cadeia de suprimentos do setor equitativa, sustentável e livre de combustíveis fósseis, classificou a empresa em primeiro lugar dentro da indústria automotiva por conta de ações para garantir que esses materiais sejam extraídos de forma sustentável e as pessoas envolvidas no trabalho sejam tratadas de forma justa.
  • A Ford tem uma estratégia única e tem o compromisso de oferecer aos clientes um amplo, completo e forte portfólio de produtos tanto elétricos e híbridos quanto com motor a combustão. Com relação aos veículos elétricos e baterias, estamos investindo cerca de US$ 50 bilhões, incluindo os novos centros de produção em Tennessee e Kentucky, nos Estados Unidos, que seguem a todo vapor, com entregas da próxima geração de picapes elétricas em 2026. Porém, sabemos que a transição para um futuro totalmente elétrico não será fácil nem rápida. O mercado de veículos elétricos está mudando rapidamente e precisamos continuar nos adaptando para permanecer competitivos. Por isso, permanecemos focados na construção de um negócio de veículos elétricos rentável a longo prazo, que alinhe a capacidade de produção e alocação de capital com a demanda dos clientes. No ano passado e no primeiro trimestre deste ano, as nossas vendas globais de veículos elétricos aumentaram, apesar da desaceleração da adoção em toda a indústria. E realmente esperamos que esse crescimento continue globalmente em 2024. Em 2023, a Ford foi a segunda marca que mais vendeu veículos elétricos nos Estados Unidos pelo segundo ano consecutivo e liderou o segmento de picapes elétricas e híbridas. A Ford oferece veículos híbridos há 20 anos no mundo – o primeiro foi o SUV Ford Escape. Nosso investimento de longo prazo nessa tecnologia está dando frutos. Globalmente, vendemos mais híbridos no primeiro trimestre deste ano do que nunca – nossas vendas de híbridos aumentaram 36% e estamos no caminho certo para um crescimento de 40% este ano. No Brasil, a Ford oferece três produtos eletrificados, sendo um em cada segmento – a picape Maverick Hybrid, Mustang Mach-E e a van E-Transit.
  • No momento, não temos nenhum investimento (em rede de eletropostos) em curso, mas estamos sempre atentos às tendências do mercado e às necessidades dos nossos consumidores e, por isso, continuamos a monitorar de perto o desenvolvimento da infraestrutura de carregamento no país.

Além de oferecer um portfólio moderno com produtos eletrificados em cada um dos segmentos que atuamos – Mustang Mach-E (SUV), Maverick Hybrid (picape) e E-Transit (van) -, aqui no Brasil também temos um time que está na linha de frente do desenvolvimento dos futuros veículos elétricos da Ford a partir da exportação de serviços de engenharia. Hoje, temos mais de 1.600 profissionais atuando em projetos globais voltados ao futuro da mobilidade. Eles estão alocados na sede do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford Brasil, na Bahia, e também no nosso Centro de Testes, em Tatuí (SP).

Alexandre Machado, diretor de Desenvolvimento de Produtos da Ford América do Sul.

GWM

  • Sim, em 2021 a GWM definiu como meta atingir a neutralidade de carbono até 2045. Para isso, foram traçados alguns objetivos estratégicos. Na China, cerca de 30% de todos os veículos produzidos pela GWM são NEV (New Energy Vehicles). Já no Brasil, 100% da linha de produtos é baseada em NEVs, que compreendem veículos híbridos, híbridos plugin e, desde novembro de 2023, veículos puramente elétricos, com a introdução da família ORA que, desde o seu lançamento, figura entre os três veículos elétricos mais vendidos no país. Além da família ORA, que produz apenas veículos elétricos, a GWM fundou em 2019 na China a FTXT – divisão de pesquisa e desenvolvimento de veículos FCEV (Veículos elétricos a célula de hidrogênio). O objetivo da empresa é promover a eletrificação ampla do seu portfólio de produtos, buscando a neutralidade de carbono, inclusive substituindo os motores diesel por motores elétricos que podem ser alimentados exclusivamente por pacotes de baterias ou por uma célula de hidrogênio, diversificando a matriz de fontes energéticas de baixo carbono.
  • A família HAVAL, que deu início à jornada da GWM no Brasil e representa um dos SUVs híbridos mais vendidos por aqui, é a primeira linha de produtos com meta de transição dos ICEs (Veículos a combustão tradicionais) para os NEVs (New energy Vehicles). Até 2025 o objetivo é que 80% dos novos veículos HAVAL sejam NEVs e até 2030 sejam totalmente descontinuados os veículos exclusivamente a combustão na linha HAVAL.
  • A GWM trabalha com parcerias estratégicas para ampliar a rede de eletropostos à disposição dos nossos clientes. Os proprietários do ORA 03 que compraram o carro até 30 de abril, por exemplo, ganharam acesso gratuito em mais de 1.000 eletropostos de empresas parceiras como Wecharge, Zletric e Shell recharge até o fim de 2024. Nosso objetivo é trabalhar novas parcerias com empresas locais que começam a escalar a rede de eletropostos no ambiente urbano e rodoviário, para ampliar o alcance das viagens conectando cidades e Estados.  Todas as nossas concessionárias também contam com um carregador rápido e estamos desenvolvendo parceiros para aumentar a malha de carregadores em pontos essenciais.

Honda

  • Sim, a Honda tem uma meta global de atingir a neutralidade de carbono em seus produtos e atividades corporativas até 2050.
  • No segmento de automóveis, a meta da Honda é que os veículos EVs (veículos elétricos) e FCEVs (veículos a célula de combustível, em português) representem 100% das suas vendas globais de veículos até 2040. Globalmente, a Honda possui o domínio de diferentes tecnologias em eletrificação, mas em sua abordagem por região considera diversos fatores como as diferenças de fontes energéticas, a infraestrutura de carregamento, bem como características do mercado. A empresa acredita em um período de transição, em que veículos com motores de combustão interna de alta eficiência, híbridos e híbridos-flex serão um diferencial competitivo para a marca.
  • Neste momento, a Honda não possui investimentos em postos de carregamentos no Brasil.

Hyundai

A Hyundai informou que não tem dados específicos sobre as perguntas enviadas, mas emitiu uma nota geral:

  • A Hyundai anunciou em março deste ano que trará, a partir do segundo semestre, seu veículo 100% elétrico IONIQ 5 para o Brasil e também começará a importar outros modelos com motorização elétrica e híbrida. Mais detalhes sobre estratégia de comercialização e estrutura de atendimento para esses veículos serão informados mais adiante. Este ano a montadora também está apresentando pelo Brasil o Hyundai Nexo, veículo movido a célula de hidrogênio que representa uma solução ainda mais limpa que os veículos elétricos e híbridos.
  • A Hyundai está expandindo suas soluções em hidrogênio para além dos veículos de passeio, incluindo caminhões, ônibus, bondes, equipamentos especiais, embarcações, geradores de energia e mobilidade aérea avançada. Essa abordagem integrada visa acelerar a transição energética e estabelecer uma sociedade baseada no hidrogênio.
  • A marca investe em soluções de hidrogênio em toda a sua cadeia de valor, desde a produção até o consumo final, acreditando que o recurso natural é a chave para a energia limpa do futuro. De acordo com esse direcionamento corporativo, a empresa se compromete em promover o uso de 100% de energia renovável (NetZero) em suas fábricas e fornecedores, globalmente, até 2045, e estende esse desafio às subsidiárias até 2050.

JAC

  • A JAC Motors atua como importador no Brasil, por intermédio do Grupo SHC. Não se aplicam, portanto, questões relacionadas à queda de meta de descarbonização, visto que não temos operação industrial no país.
  • A JAC Motors atua no Brasil exclusivamente com uma linha 100% elétrica de carros de passeio, picapes, vans e caminhões desde 2022.
  • Estamos expandindo nossa rede de oficinas credenciadas em cerca de 110 pontos espalhados no país, sendo que cada uma delas recebe um carregador. 70% dos municípios onde essas oficinas estão instaladas não tinham nenhum ponto de recarga para veículos elétricos, o que significa que a JAC Motors colocou mais de 70 cidades no mapa da eletromobilidade no país.

Mercedes-Benz

As repostas são do presidente e CEO da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil, Carlos Garcia:

  • Em nosso plano global “Ambition 2039”, estabelecemos a meta de tornar nossa frota de novos veículos neutra em carbono em todo o ciclo de vida dos veículos até 2039 – onze anos antes do estipulado pela legislação da União Europeia. Estamos considerando todo o ciclo de vida: desde o desenvolvimento até a rede de fornecedores, nossa própria produção, a eletrificação de nossos produtos, energia renovável durante a fase de utilização dos veículos elétricos e, finalmente, a reciclagem dos veículos para criar um ciclo de sustentabilidade circular. As unidades de produção da Mercedes-Benz alcançaram a neutralidade de carbono em 2022, e a empresa planeja cobrir mais de 70% de suas necessidades energéticas com energia renovável até 2030, implementando energia solar e eólica em suas unidades próprias, bem como por meio de novos acordos de compra de energia. A ambição para todas as fábricas de produção da Mercedes-Benz no mundo é operar 100% com energia renovável e zero emissões de CO₂ até 2039.
  • Nossa empresa espera que a participação de xEV (o que inclui todas as vertentes de produtos “eletrificados” PHEV, HEV e BEV) nas vendas de modelos novos alcance até 50% na segunda metade dessa década. No Brasil, vamos antecipar e superar esse meta com 100% do nosso portfólio de automóveis eletrificados até o final do ano. E estamos tomando as medidas necessárias para termos um portfólio totalmente elétrico num futuro próximo. Os clientes e as condições de cada mercado é que definirão o ritmo dessa transformação. A Mercedes-Benz planeja estar em posição de atender às diferentes necessidades dos clientes, seja com um trem de força totalmente elétrico ou com um motor à combustão eletrificado, dentro da década de 2030.
  • Nesse momento de introdução de uma nova tecnologia e de novos hábitos de uso, a Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil acredita no formato de carregamento privado, ou seja, na residência do cliente ou em um ponto escolhido por ele. Dessa forma, a adaptação ao comportamento de uso dos produtos 100% elétricos nos parece mais simples uma vez que o cliente possui o controle de qual é o melhor momento para a recarga do automóvel. Vale destacar que estamos sempre atentos as oportunidades e necessidades que surgem com os movimentos desse segmento. Em nosso escritório no Centro Empresarial do Aço, em São Paulo, por exemplo, em conjunto com a administradora do prédio, instalaremos 18 carregadores adicionais ainda neste ano.
carro elétrico
Infraestrutura ainda é um desafio. Imagem: Sopotnicki/Shutterstock

Nissan

As respostas são de Maurício Greco, diretor de marketing da Nissan do Brasil.

  • A Nissan definiu o objetivo de atingir a neutralidade das emissões de carbono em todas as operações da empresa e no ciclo de vida de seus produtos até 2050. Como parte deste esforço, até o início da década de 2030 todos os novos veículos comercializados pela Nissan em mercados-chave serão eletrificados. Assim, a Nissan está se dedicando a intensificar as inovações em tecnologias de eletrificação, novos materiais e processos de manufatura para avançar em seu objetivo de neutralidade em carbono em áreas estratégicas, como inovações em baterias, incluindo as de estado sólido e tecnologias relacionadas, para desenvolver veículos elétricos mais eficientes e com custos mais competitivos; na expansão do desenvolvimento das motorizações eletrificadas, como a tecnologia e-POWER, criada pela Nissan, para obter maior eficiência em energia e desenvolvimento de um ecossistema de baterias. Assim, a eletrificação vai além dos veículos, ela servirá para apoiar a geração descentralizada de energia, para edifícios com fontes de energia renováveis. Além da eletrificação de nossos produtos, também estamos focados em Inovações nos processos de manufatura e isso, claro, inclui nosso Complexo Industrial de Resende, no estado do Rio de Janeiro. A Nissan está se empenhando para obter maior eficiência em materiais e energia e, assim, dar sustentação às suas ambições de longo prazo em neutralidade em carbono. No Brasil, por exemplo, falando de manufatura mais limpa, a matriz energética do Complexo Industrial de Resende é 100% eólica: todos os processos de produção da Nissan em Resende utilizam energia elétrica de origem eólica, adquirida no Mercado Livre de Energia e certificada pelo I-REC (Certificado Internacional de Energia Renovável).
  • A Nissan acredita em um ambiente diverso para a mobilidade, com um aumento gradativo do protagonismo da eletrificação, o que não determina uma data específica para ter apenas uma tecnologia de motorização.
  • O plano de eletrificação da Nissan para o Brasil tem 4 pilares: aumentar a rede de concessionárias, contribuir com ampliação da infraestrutura, desmitificar o carro elétrico para o consumidor e outros públicos e novas parcerias para desenvolvimento de tecnologias. Assim, a Nissan tem carregadores em seus concessionários homologados para venda de carros elétricos em quase 60 pontos pelo Brasil e também desenvolve parcerias com outras empresas. Por exemplo, desde 2022 temos, a Rota Sul, um corredor de carregadores rápidos para carros elétricos interligando os estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esse corredor foi criado em conjunto pela Nissan, Movida, Rede de Postos SIM e Zletric. Outro exemplo é a parceria para pontos de carregamento em São Paulo, dentro do D&D Shopping.

Stellantis (Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot)

  • A Stellantis tem uma das mais ambiciosas metas do setor automotivo global. A companhia prevê a descarbonização total de suas operações até 2038, e reduzirá suas emissões à metade já em 2030. O Brasil é um país estratégico para contribuir com esse objetivo. Aqui, temos à disposição uma matriz múltipla de propulsão, em que conviverão motores a combustão flex menores e mais eficientes, motores elétricos e sistemas híbridos, com as tecnologias Bio-Hybrid. É uma solução inteligente e natural, que se apoia em uma vantagem competitiva nacional: a grande capacidade de produção e distribuição de etanol, que é de baixo impacto ambiental. A tendência é a eletrificação, mas devido ao custo elevado das soluções, ela não evoluirá de modo igual em todo o mundo. China e Europa anteciparão o processo de eletrificação da frota, seguidas pelos Estados Unidos, e depois pelos demais mercados, incluindo o Brasil. À medida que a tecnologia se difunde, aumenta sua escala e os preços se tornam mais competitivos, permitindo que mais consumidores tenham acesso à nova tecnologia. No que se refere à descarbonização do processo, 45% da redução está relacionada a ações e tecnologias no produto, enquanto 55% a ações na cadeia, seja na manufatura, supply chain, logística ou infraestrutura. O processo de redução das emissões de CO2 ocorrerá desde a frota até a manufatura: à medida que os carros se tornarão mais limpos, também as fábricas mitigarão totalmente seu impacto ambiental. O projeto de carbono zero da Stellantis inclui toda a cadeia de valor envolvida no ciclo de produção: desenvolvimento de produtos, fornecedores, manufatura, produto, rede de concessionários e usuário. Ao fim do ciclo do produto, outro ciclo se abre, com a remanufatura, reuso e reciclagem: é a economia circular, que desempenha um papel importante no esforço da Stellantis para atingir a mais ousada meta do setor de carbono zero até 2038.
  • A Stellantis projeta que, em 2030, todos os carros de suas marcas vendidos na Europa serão elétricos, índice que será de 50% nos Estados Unidos e de 20% no Brasil. Líder do mercado sul-americano, a Stellantis reforçou o compromisso com a região ao anunciar um plano de investimentos recorde para a América do Sul, totalizando R$ 32 bilhões de 2025 a 2030. Este é o maior investimento na história da indústria automotiva brasileira e sul-americana. Os recursos impulsionarão o lançamento de 40 novos produtos e 8 powertrains durante o período, além do desenvolvimento das novas tecnologias Bio-Hybrid, tecnologias inovadoras de descarbonização em toda a cadeia de suprimentos automotivos, e novas oportunidades estratégicas de negócios. Ainda neste ano, a Stellantis irá lançar o seu primeiro veículo desenvolvido e fabricado no Brasil com a tecnologia Bio-Hybrid, que combina o motor flex e hibridização. A proposta do Bio-Hybrid é potencializar as virtudes do etanol, como combustível renovável e limpo, cujo ciclo de produção absorve a maior parte de suas emissões, combinando a propulsão à base do biocombustível com sistemas elétricos. Os sistemas de propulsão elétrica trazem ganhos de eficiência e economia de combustível. Cada uma das tecnologias tem sua aplicação e, juntas, atendem a todas as faixas de consumidores, tornando acessíveis os sistemas híbridos baseados na combinação do etanol com a eletricidade em modelos híbridos leve, híbridos convencionais, híbridos plug-in e uma opção 100% elétrica.
  • Ao mesmo tempo em que amplia sua oferta de modelos elétricos e híbridos, a Stellantis impulsiona o ecossistema de mobilidade elétrica para dar suporte aos usuários dos novos veículos, através do departamento de e-Mobility, que reúne soluções voltadas para a mobilidade elétrica e sustentável. A área tem integração global, com a missão de desenvolver e fomentar novas soluções de mobilidade alinhadas à eletrificação e sustentabilidade, contribuindo para o desenvolvimento da infraestrutura necessária para a utilização da propulsão elétrica. O e-Mobility busca, por meio de ações e parcerias soluções integradas, assegurar a melhor experiência ao consumidor e simplificar a vida do cliente que escolhe ter um veículo elétrico. Como destaque, uma parceria com a Tupinambá para o mapeamento de mais de 2000 carregadores em todo o Brasil através do CART, aplicativo desenvolvido pela Stellantis com outros parceiros que se tornou uma iniciativa pioneira no setor automotivo, como uma plataforma que tem o objetivo de assegurar uma mobilidade conectada, segura e fluida. Além disso, uma outra parceria com ESTAPAR e ZLETRIC garante mais de 740 estações disponíveis para recarga sem custo para os clientes das marcas da Stellantis.

A Stellantis possui metas claras e ambiciosas para descarbonizar todo o ciclo de produção do automóvel. No Brasil, as tecnologias Bio-Hybrid fazem parte da rota tecnológica da mobilidade segura, sustentável e acessível adotada pela empresa. Queremos potencializar as virtudes do etanol como combustível renovável, cujo ciclo de produção absorve a maior parte de suas emissões, combinando a propulsão à base do biocombustível com sistemas elétricos. A descarbonização é o resultado desejado e necessário da reinvenção da mobilidade já em curso, enquanto a eletrificação é um dos caminhos para se alcançar a descarbonização da propulsão. A estratégia desenhada para o Brasil se mostra como o caminho mais rápido e viável do ponto de vista social, econômico e ambiental para uma crescente eletrificação da frota brasileira.

Emanuele Cappellano, CEO da Stellantis para América do Sul

Toyota e Lexus

  • Para mitigar o impacto ambiental, a Toyota definiu seis desafios que fazem parte do Desafio Ambiental Global de 2050. Todos eles, seja para reduzir o impacto sobre o aquecimento global, para usar os recursos naturais de forma mais sustentável ou para otimizar os recursos hídricos, têm características específicas e desafios de implementação. A Toyota está comprometida em implementar essas iniciativas até o ano de 2050, no máximo, contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável. Desta forma, as ações compreendem, entre outras iniciativas, a busca pela neutralidade de carbono e iniciativas que colaboram com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Dentre eles está a decisão de modelos produzidos no país e o desenvolvimento de novas tecnologias que contribuem com a eletrificação da frota de veículos brasileira. Exemplo disso são os veículos híbridos flex produzidos e oferecidos ao mercado brasileiro desde 2019 e que, quando abastecidos com etanol, chegam a emitir 70% menos CO2 na atmosfera. Para reduzir os impactos ambientais, a companhia realiza parceria para promover a desmontagem adequada e reciclagem de veículos em fim de vida. Nas operações, a fabricante também se compromete a alcançar a zero emissão nas fábricas até 2035. No Brasil, suas plantas já operam com energia eólica certificada, gestão eficiente dos recursos hídricos e são referência em sustentabilidade. A companhia também incorpora a economia circular e promove a ressignificação de resíduos, como uniformes – que fazem parte do forro acústico do Corolla, borras de tinta e resíduos do processo de pintura que são transformados em tapetes para os veículos. No entanto, pelo menos uma das iniciativas que a Toyota já se comprometeu publicamente a cumprir antes dessa data, como o desafio 3, zero emissões de CO2 em todas as suas fábricas ao redor do mundo, que agora devem ocorrer até 2035.
  • A nossa intenção é ter ao menos uma versão eletrificada de cada modelo produzido no país até 2025. No entanto, entendemos que a comercialização de veículos híbridos ou elétricos varia conforme a infraestrutura e demanda de cada mercado. Nosso compromisso é com a descarbonização, afinal, o inimigo é o carbono e não o motor a combustão. Na Toyota, assumimos o compromisso de oferecer opções de mobilidade sustentáveis e de alta qualidade aos consumidores brasileiros. Acreditamos no potencial do Brasil para se destacar globalmente na descarbonização, especialmente com o etanol, impulsionando não apenas a sustentabilidade, mas também o progresso social e econômico. A tecnologia híbrida flex, da qual somos pioneiros, é um exemplo de como podemos oferecer opções de mobilidade sustentável adequadas às necessidades de cada região. O etanol de cana-de-açúcar é um dos biocombustíveis com a menor pegada de carbono do mundo. Uma solução limpa e renovável, e que é realidade no Brasil. Atualmente, a cada três automóveis eletrificados em circulação no país, um é Toyota ou Lexus. No último ano, mais de 21 mil unidades híbridas foram vendidas entre as duas marcas, sendo que 20 mil foram dos modelos Corolla e Corolla Cross híbridos flex produzidos em nossas plantas de Indaiatuba e Sorocaba, gerando emprego e renda no país.
  • O mercado se movimenta para o lançamento de novos veículos com a tecnologia híbrida flex e a Toyota vê essa tendência com otimismo. Desenvolvida pela Toyota especialmente para o mercado brasileiro, a tecnologia híbrida flex combina a alta eficiência do sistema elétrico com a sustentabilidade do motor flex quando abastecido com etanol. Os modelos ainda possuem sistema de freios regenerativos, que acumula a energia cinética gerada pelas frenagens e a transforma em energia elétrica, alimentando a bateria híbrida. Isso garante maior autonomia ao modelo no modo elétrico, também contribuindo para economia de combustível; e não precisam ser recarregados na tomada. 

Na Toyota, assumimos há mais de 10 anos o compromisso de oferecer opções confiáveis de mobilidade sustentáveis e de alta qualidade aos consumidores brasileiros. Somos pioneiros nas tecnologias híbrida e híbrida flex, em total alinhamento com o novo desafio da transição energética. E estamos sempre atentos à inovação, investindo para trazer soluções de mobilidade sustentável e que correspondam às necessidades dos nossos clientes e do contexto de cada país.

Evandro Maggio, presidente da Toyota do Brasil. 

A tecnologia híbrida flex é um exemplo de como podemos oferecer opções de mobilidade sustentável adequadas ao contexto de cada região. O etanol de cana-de-açúcar é um dos biocombustíveis com a menor pegada de carbono do mundo. Uma solução limpa e renovável, e que é realidade no Brasil.

Roberto Braun, diretor de comunicação da Toyota do Brasil.

Volkswagen

  • A Volkswagen, globalmente, pretende ser neutra em carbono até 2050. Até lá, a meta intermediária é de redução de 40% nas emissões de CO2 por veículo na Europa até 2030. Como o resultado, um modelo Volkswagen médio emitiria cerca de 17 toneladas a menos de dióxido de carbono em seu ciclo de vida.
  • A meta da Volkswagen está focada na descarbonização até 2050, fazendo uso de modelos elétricos, híbridos e flex.
  • Em 2020, a Volkswagen, em parceria com a Audi e Porsche, inauguraram o primeiro eletroposto da maior rede de recarga ultrarrápida de veículos elétricos da América do Sul com a empresa EDP, que atua em todos os segmentos do setor elétrico. De 2020 até 2023, 30 novos eletropostos ultrarrápidos foram instalados num corredor de mais de 2.500 quilômetros interligando as cidades de São Paulo (SP) , Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC).

A ofensiva elétrica da Volkswagen foi apenas o começo. Estamos adotando uma abordagem holística para a descarbonização: desde a produção, passando pela vida útil, até a reciclagem. No Brasil, a parceria com outras marcas do grupo está gerando uma estrutura mais capilarizada para carros elétricos no Brasil, facilitando o dia a dia de quem tem um elétrico na garagem. E, iniciando a ofensiva no País, trouxemos dois modelos 100% elétricos inéditos: ID.4 e ID. Buzz – ambos integrantes do programa de assinatura da Volkswagen Financial Services, o VW Sign&Drive.

Silene Chiconini, Diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Volkswagen do Brasil.

Volvo

  • O compromisso da Volvo é ser uma marca 100% elétrica até 2030 e totalmente carbono neutra até 2040.
  • Atualmente, a operação da Volvo Car Brasil já tem todos os modelos eletrificados – híbridos (XC60 e XC90) ou totalmente elétricos (EX30; C40 e XC40). Globalmente, a marca trabalha com a data de 2030 para produzir e vender veículos 100% elétricos.

Eletrificação é um tema muito importante para a marca, tanto aqui no Brasil, quanto globalmente. Temos um investimento de R$ 70 milhões em 101 eletropostos, por todo o país. Já alcançamos 50% da nossa meta de instalação e hoje cobrimos 19.000 km de estradas e mais de 36 rotas. As maiores dificuldades são encontrar parceiros e infraestrutura energética disponível. Não é qualquer região e estabelecimento que tenha essa energia à disposição para instalar os carregadores. Atualmente, já é possível dirigir do Sul do Brasil até o Rio de Janeiro (aproximadamente 2.000 km) utilizando nossos eletropostos. Nosso principal objetivo é apresentar para a população que o carro elétrico já é uma realidade e que você pode, sim, ter um veículo sustentável para fazer tudo o que precisa.

Guilherme Galhardo, head de Eletrificação e diretor de Digital.

Via Olhar Digital

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