segunda-feira, julho 8, 2024
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O custo de morar sozinho na América Latina

Além de questões culturais, o fator financeiro tem influenciado cada vez mais a decisão sobre quando sair da casa dos pais. Um estudo procurou indicar o “preço que se paga”, por assim dizer, para viver sozinho na América Latina.

Jornalistas do Grupo de Diários América (GDA) são os responsáveis pelo levantamento. O brasileiro O Globo, por exemplo, compõe o grupo. Em um total de 10 capitais latino-americanas, eles avaliaram a média dos custos básicos com que se arca para morar sozinho.

Confira a lista de cidades cujo custo de vida foi analisado

  • São Paulo (Brasil);
  • Bogotá (Colômbia);
  • Buenos Aires (Argentina);
  • Caracas (Venezuela);
  • Cidade do México (México);
  • Lima (Peru);
  • Montevidéu (Uruguai);
  • San José (Costa Rica);
  • San Salvador (El Salvador);
  • Santiago (Chile);
  • Santo Domingo (República Dominicana).

O custo mensal de vida para uma pessoa sozinha na região varia, de R$ 1.525 a R$ 3.951. O levantamento calcula originalmente os valores em dólares (US$).

Descobriu-se, por exemplo, que os dois extremos estão geograficamente bem próximos. São as capitais Buenos Aires e Montevidéu, respectivamente a mais barata e a mais cara para se morar.

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A comparação leva em conta os níveis de preços nas maiores cidades de cada um daqueles países (todas capitais federais, exceto São Paulo) em quatro componentes básicos. São eles:

  • Aluguel de um apartamento de 40 m² (com um quarto, no mínimo);
  • Serviços básicos (energia elétrica, água, telefonia/internet);
  • Alimentação;
  • Transporte.

Escolheram-se algumas áreas das respectivas regiões metropolitanas para a coleta dos dados. A equipe do El Financeiro, jornal costarriquenho, ficou a cargo da compilação dos dados.

Países mais caros para se morar

A partir da informação que se obteve das capitais, os países cujo custo de vida é mais alto são Uruguai, Costa Rica, México e El Salvador. No entanto, os tipos de despesa variam bastante entre eles.

Por exemplo, serviços como fornecimento de água e de luz são muito mais baratos no México, se comparado aos outros três países “careiros”. O aluguel é que pesa demais na balança (e no bolso) dos mexicanos.

“Onda de calor afeta preços de frutas, hortaliças e legumes”

Já em Montevidéu e San José, são os serviços e o transporte que são “salgados”. Em San Salvador, por fim, aluguel e alimentação deixam a conta mais cara.

Países mais baratos para se viver

Venezuela e Argentina estão entre os lugares mais baratos. Os seus históricos de prolongado período inflacionários, porém, afetam os cálculos.

Buenos Aires apresenta o menor custo com comida: por volta de R$ 234. Além disso, o aluguel nas capitais argentina e venezuelana é bem mais baixo que o dos demais.

Na Venezuela, em contrapartida, mesmo os preços relativamente baixos são custosos para a maioria dos trabalhadores. Com um salário mínimo de 130 bolívares (cerca de R$ R$ 18,20), viver só em Caracas exige no mínimo R$ 2.087 por mês.

São Paulo no meio-termo

São Paulo e Bogotá, em contrapartida, se encontram em uma faixa mais mediana de custo de vida. Viver sozinho nessas cidades custa quase o mesmo: R$ 3.142 e R$ 3.132, respectivamente.

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São Paulo das oportunidades: apesar do alto custo de vida, a capital continua sendo destino de muitos brasileiros em busca de uma vida melhor | Foto: Jurema Oliveira/Wikimedia Commons

Na capital paulista, a comida, ou melhor, o seu preço é bem salgado. Só não é mais caro do que comer na capital salvadorenha.

Por fim, Bogotá cobra muito mais de seus cidadãos para se locomover do que São Paulo. São R$ 189,60 contra R$ 106,50 mensais.

Via Revista Oeste

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