A grande mídia, cevada nos cofres públicos, não divulga uma linha sobre o a tramoia do governo Lula , no sentido de, via Congresso, aplicar um duro golpe contra a frágil democracia brasileira, talvez o golpe final, por meio de uma reforma tributária que concentra a arredação de tributos no Governo Federal.
O primeiro passo nesse sentido foi dado pela Câmara Federal, comandada pelo fisiologista Arthur Lira, capacho do Governo Lula e principal articulador do Centrão.
Os golpistas colocaram no bojo da reforma tributária um dispositivo que vai tirar dos estados e municípios o poder de arrecadar impostos como o ISS, o ICMS, o IPTU e outros, cuja cobrança passaria a ser competência exclusiva da União.
Essa centralização da arrecadação de tributos, deixará todos os prefeitos e governadores nas mãos do ditador de plantão. Os gestores estaduais e municipais não teriam mais nenhuma autonomia para executar obras por mais simples que sejam, já que lhes faltariam os recursos necessários.
Se essa proposta absurda for aprovada, governadores e prefeitos terão que ficar de pires na mão esperando a boa vontade do Governo Federal para realizar uma simples obra de calçamento, galerias ou outras do mesmo porte, já que todos os tributos serão recolhidos aos cofres da União. É assim que as coisas funcionam em regimes autoritários.
O malfado projeto seguirá agora para análise do Senado e não houver uma enérgica reação será aprovado a toque de caixa com o apoio do Centrão e ai definitivamente estará implantado no país um sistema econômico semelhante ao dos países comunistas
O governo Lula não quer o debate público em torno dessa proposta imoral porque sabe que não teria a aprovação da maioria dos brasileiros, razão pela qual a grande mídia não divulga nada e a matéria tramita à socapa, sem a repercussão merecida.
Comenta-se ainda que o ministro Hadad está propondo também o fim da herança. Se alguém morre e deixa posses, essas passam para o domínio do Estado, não ficam mais com os herdeiros. Nenhuma dessas propostas é debatida com a sociedade.
Nada disso repercute na mídia. É tratado como segredo de Estado. E tem muitos outros pontos, igualmente polêmicos, que não são divulgados pela grande imprensa nacional.
Ouça abaixo o alerta feito pelo deputado Luíz Fhilippe de Orleans e Bragança: