Por ação ou omissão, o Governo Lula, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e a grande mídia são responsáveis pelo crescimento e fortalecimento das organizações criminosas que atuam no Brasil e faturam milhões de dólares com o tráfico de drogas e outras ações criminosas.
O presidente da República chega ao cúmulo de estimular práticas criminosas como o roubo de celular, que tem provocado a morte de incontáveis trabalhadores e pais de famílias durante assaltos que ocorrem a todo instante nas ruas das grandes cidades brasileiras, crimes esses praticados na sua maioria por delinquentes juvenis viciados em drogas.
Sobre esses casos diz o nosso presidente que “não se pode penalizar os jovens pelo simples fato de roubar um celular para tomar uma cervejinha”. Uma declaração irresponsável que estimula o crime e que, em um país onde lei seja cumprida com rigor, poderia resultar no impedimento do governante por crime de responsabilidade, mas no Brasil de hoje isso não acontece.
Esses jovens delinquentes que roubam um celular para vender e comprar drogas, e não para comprar uma cervejinha, como diz o presidente, alimentam o tráfico, fortalecem as organizações criminosas e contribuem para aumentar a violência que toma conta das ruas brasileiras. Mas, que outro exemplo esperar de um presidente que foi julgado, condenado e preso por corrupção?
A grande imprensa endossa o discurso presidencial e criminaliza o trabalho da polícia no combate aos bandidos nas operações realizadas nas comunidades dominadas pelo narcotráfico. Os excessos e a violência, nas versões da imprensa, invariavelmente, partem da polícia. Nunca dos traficantes, que são apresentados como vítimas da truculência policial.
O Supremo Tribunal Federal, por sua vez, não raro, tolhe a ação da polícia no combate ao crime ao impedir operações das forças de segurança em diversas comunidades controladas pelo narcotráfico e ao conceder a liberdade a chefes do crime organizado, devolvendo-lhes, inclusive, seus bens apreendidos pela polícia.
A tolerância com o crime e a impunidade dos criminosos, aliada ao desarmamento da população, tornou a nossa sociedade refém da bandidagem, cujo aparato bélico rivaliza com o das forças de segurança que não recebem do governo os investimentos necessários.
É comum se observar pelo país afora carros da polícia sendo empurrados por defeitos mecânicos ou falta de combustível. Enquanto isso, os narcotraficantes utilizam carrões importados, fuzis e metralhadoras de última geração. É uma luta realmente desigual.