Nesta sexta-feira, 3, oficiais do Exército de Israel afirmaram que estão em “alerta máximo” na região de fronteira com o Líbano, ao norte, onde as suas Forças de Defesa tem reagido aos ataques de outro grupo terrorista de radicais islâmicos que dá apoio ao Hamas: o Hezbollah.
Daniel Hagari, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, manifestou-se sobre a movimentação militar no Oriente Médio.
“O Irã está encorajando representantes contra Israel, retaliaremos em qualquer frente face a qualquer ameaça. Há alerta máximo, também no norte”.
Hagari afirmou que as forças israelenses estão preparadas para responder aos ataques do grupo terrorista Hezbollah na fronteira entre Israel e o Líbano.
“No norte, estamos preparados e continuaremos respondendo a qualquer ataque, hoje e nos próximos dias”.
Líder do Hezbollah discursa na capital do Líbano
O líder terrorista libanês Hassan Nasrallah, chefe do Hezbollah, discursa nesse momento em Beirute, capital do Líbano. A fala do radical determina a posição do grupo terrorista em relação ao conflito entre Israel e o Hamas.
Nasrallah afirma que a guerra na Faixa de Guerra é responsabilidade do governo dos Estados Unidos. O líder do grupo extremista também elogiou o Hamas pelas suas ações contra Israel, como sequestros de civis e bombardeios sobre zonas residenciais.
“O ataque do Hamas foi uma operação heroica, criativa e massiva que expôs a fraqueza e a fragilidade de Israel”.
O líder terrorista tem o hábito de falar com os seus seguidores, mas desde o início do conflito entre Israel e o Hamas Nasrallah ainda não havia se pronunciado publicamente. No seu discurso, além de responsabilizar os EUA pela guerra em Gaza, o líder do Hezbollah afirmou também que Israel não passa de um instrumento da política norte-americana.
Nasrallah disse também que os bombardeios de Israel sobre Gaza são “bárbaros”, e que os EUA, a ONU e toda a comunidade internacional “fecharam os olhos” para a situação dos palestinos.
Para o terrorista, o ataque do Hamas contra Israel foi um impacto “militar, político, diplomático e psicológico” que expôs a fraqueza e a fragilidade de Israel. Nasrallah afirmou também que esta é uma batalha “diferente e decisiva”.
Uma meta dos terroristas, ainda segundo o líder que discursava no Líbano, é viabilizar a resistência de Gaza. Ele afirmou também que não há uma batalha que seja mais justificável do ponto de vista religioso e moral do que a batalha contra esses “sionistas”, em referência aos israelenses.