Um novo portal com ar misterioso foi instalado sem alarde esta semana em Nova York, mas não é apenas uma obra de arte comum. A impressionante estrutura fica sempre conectada à internet na Flatiron South Public Plaza e permite que pessoas de lugares diferentes interajam em tempo real.
Como é o portal interativo?
- A estrutura combina tecnologia e arte e atualmente conecta pessoas de Nova York e Dublin, na Irlanda, mas já esteve presente em outras cidades.
- O portal foi uma criação do empresário lituano Benediktas Gyly, pesa 3,5 toneladas e tem 3,5 metros de altura e largura.
- A escultura também abriga uma impressionante tela de 2,5 metros.
- Quem também está por trás do projeto é a organização Portals.org, que não revela muito sobre as especificação da escultura.
- O portal é descrito como um convite “para conhecer outros seres humanos acima de fronteiras e preconceitos“.
- As informações são do TechCrunch.
O software que roda no portal foi criado pela empresa britânica Video Window, especialista em solução para conectar pessoas em locais remotos. Segundo o CEO Daryl Hutchings, a escultura usa basicamente os mesmos recursos de um aplicativo de videoconferência comum. A principal diferença é a conexão, que precisa ficar sempre ativa.
Caso enfrente problemas, o executivo diz que o software está pronto para “resolver os problemas de conexão por meio de suas APIs, o que é essencial para este caso de uso“. Ferramentas de segurança também estão embarcadas para proteger o portal de ataques hacker, afirma Nicolas Klaus, chefe de parcerias do portals.org.
Klaus acrescenta que a Video Window também auxiliou no trabalho relacionado à segurança. “A Video Window trabalha com clientes muito estabelecidos, incluindo Netflix, Apple e SAP e algumas das maiores empresas, que também se preocupam muito com a segurança de dados”.
Mais detalhes sobre o projeto
- A organização vem construindo essas instalações desde 2021.
- Tudo começou com um Portal conectando Vilnius, na Lituânia, e Lublin, na Polônia.
- Até agora, não foi registrado nenhum problema de segurança com os países participantes.
- “Conseguimos manter uma transmissão ao vivo 24 horas por dia, 7 dias por semana, quase sem interrupções em outras cidades“, concluiu Klaus, o que acabou convencenfo Nova York e Dublin em apostar na ideia.