Após empate por 1 a 1 contra o Cuiabá, neste sábado (17), pela Série A do Campeonato Brasileiro, jogadores do Atlético-MG avaliaram o estado do campo da Arena MRV, em Belo Horizonte.
Nos últimos dias, o gramado do estádio passou por uma revitalização parcial.
Após o apito final, o meio-campista Bernard desaprovou a situação do campo, mas ponderou que o tempo utilizado para a revitalização não foi suficiente. O jogador revelado pelo Atlético-MG ainda acrescentou que será necessário que os atletas se adaptem às condições oferecidas.
“É difícil falar isso. Igual eu já falei antes, isso atinge diretamente a gente (jogadores). Eu entendo que a diretoria está tentando, da melhor forma possível, consertar esse problema que já vem de muito tempo. Eu já imaginava que uma troca de gramado não é tão simples assim”, iniciou.
“A gente viu tufo de grama subindo, tem muita lombada nos lugares que foram trocados. Não tem tempo para passar o rolo e fazer com que fique tudo nivelado. São questões que a gente, infelizmente, vai ter que adaptar, tentar lidar da melhor forma possível e fazer nosso trabalho”, acrescentou Bernard.
Um dos artilheiros do estádio, o atacante Paulinho, que tem 15 gols na Arena MRV, foi outro que se manifestou. O camisa 10 foi firme e disse que o campo ainda não atende as demandas do Atlético-MG.
“O Galo, como um clube que tem uma estrutura absurda, não pode ter um gramado como esse. Muito ruim para nós. É muito ruim para tudo aquilo que a gente quer propor, tudo que a gente trabalha no dia a dia. A gente que propõe muito o jogo, precisa de um gramado de qualidade. Dificulta muito e acaba correndo muito risco de lesão. A gente sabe o quanto o futebol moderno, hoje, é viril e sabe o quanto um gramado irregular, um gramado muito ruim pode prejudicar”, disse.
O Atlético-MG volta a campo na próxima terça-feira (20), na Arena MRV. O time alvinegro encara o San Lorenzo, da Argentina, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores.