A Polícia Federal marcou para a próxima segunda-feira (11) o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid.
A oitiva será presencial, na sede da Polícia Federal, e faz parte do acordo de colaboração premiada fechado entre ele e a PF.
O novo depoimento do militar ocorre após uma série de mais de 20 oitivas colhidas pelos investigadores contra investigadores e testemunhas sobre o suposto plano de golpe e a “Abin paralela”.
O objetivo da PF é esclarecer lacunas sobre mensagens encontradas nos celulares e documentos de Cid, e pontos ainda em aberto após as dezenas de depoimentos.
O advogado Cezar Bittencourt, responsável pela defesa do ex-ajudante de ordens, afirmou à CNN que o tenente-coronel está à disposição e “tranquilo”. Também disse que o militar não omitiu nenhuma informação e que não teria medo de nada.
Um novo depoimento de Mauro Cid ganhou força após dois ex-comandantes das Forças Armadas confirmarem reuniões para tratar de termos de uma minuta para um golpe de Estado.
No dia 16 de fevereiro, o ex-comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, disse à Polícia Federal ter presenciado as reuniões.
Na última sexta-feira (1º), foi a vez de o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, confirmar a informação, conforme revelou a CNN.
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