A mais nova construção do Japão é a Mori JP Tower, em Tóquio. Considerado o edifício mais alto do país, a torre foi pensada para reduzir a utilização de energia e conta com características de sustentabilidade e resistência diante da alta atividade sísmica do país. Em outras palavras, é um arranha-céu que pode resistir a ação de terremotos.
A Mori JP Tower foi projetada pela empresa Pelli Clarke & Partners e está localizada no empreendimento Azabudai Hills, um novo bairro em expansão na capital japonesa com espaços verdes.
A arquitetura impressiona. A fachada é envidraçada e a torre lembrar a simetria de uma flor de lótus, com uma coroa de quatro “pétalas” e curvas de vidro. Seus 64 andares servem tanto como prédio corporativo como residencial.
Arranha-céu mais alto do Japão, mas não a estrutura mais alta
- Os 325 metros da Mori JP Tower a tornam o edifício mais alto do Japão, porém, há outras estruturas que a superam na altura.
- A estrutura mais alta do Japão é o Tokyo Skytree, que atinge 634 metros. A Tokyo Tower também tem tamanho superior, com 332,9 metros.
- Porém, nenhuma delas pode ser considerada um arranha-céu. Ambas funcionam como torres de transmissão e observação.
- Por essa razão, são construções que não são incluídas pelo Council on Tall Buildings and Urban Habitat nas classificações de altura, já que não cumprem os requisitos de possuírem ao menos 50% de ocupação.
- As informações são do site New Atlas.
A Mori JP Tower fica apenas na 134ª posição como prédio mais alto do mundo, mas seus destaques são os desafios de construir numa área tão sísmica como Tóquio. A desenvolvedora do projeto diz que o arranha-céu poderá continuar funcionando normalmente mesmo em um terremoto tão severo quanto o Grande Terremoto no Leste do Japão, um terremoto devastador de magnitude 9,0 que ocorreu em 2011.
Para garantir que o arranha-céu permaneça em pé, aconteça o que acontecer, tubos de aço estrutural foram preenchidos com concreto de alta resistência, e vários amortecedores foram instalados para reduzir a oscilação. Ainda assim, a cautela é sempre bem-vinda: o prédio contém um abrigo de emergência adequado para até 3.600 pessoas, bem como armazenamento para suprimentos de socorro.
Como dito antes, a construção também foi toda projetada para ser sustentável. Toda a eletricidade é fornecida por energias renováveis, o calor é recuperado do sistema de esgotos e a água da chuva é armazenada e tratada para irrigação da vegetação.