segunda-feira, novembro 25, 2024
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novidade pode virar regra em todo Brasil

Cidades com população acima de 150 mil habitantes podem ser obrigadas a adotar os semáforos inteligentes caso o Projeto de Lei 3048/24, que tramita na Câmara dos Deputados, seja aprovado. O prazo para instalação estabelecido será de cinco anos após a aprovação da nova lei.

Segundo o autor do projeto, o deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE), a novidade chega para melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida da população, uma vez que pode melhorar o trânsito mesmo com o aumento na frota de veículos no país.

A cidade de São Paulo já iniciou a instalação de semáforos inteligentes. (Imagem: Divulgação/SP Regula)

Magalhães defende que usar os semáforos inteligentes em grande parte do Brasil é “uma solução eficiente e moderna, capaz de otimizar o fluxo de veículos e reduzir congestionamentos”.

Como funciona o semáforo inteligente?

  • Semáforos inteligentes utilizam diferentes tecnologias para monitorar como anda o fluxo de trânsito. O sinal é ajustado conforme a demanda ou condições específicas;
  • Eles contam com sensores e câmeras capazes de “medir” o acúmulo de automóveis em tempo real e podem ser identificados pela faixa amarela nas bordas;
  • O tempo das luzes verde e vermelha é ajustado automaticamente pelo novo equipamento de acordo com a condição do trânsito, otimizando o fluxo nas vias;
  • A programação também pode ser alterada remotamente pela central de controle. Até então, esses ajustes eram programados manualmente conforme a média de fluxo de veículos no período do dia e da noite;
  • Todos funcionam conectados por fibra ótica e usam chips compatíveis com 5G, agilizando o reparo e a identificação de eventuais falhas.
Trânsito em São Paulo
Os semáforos inteligentes prometem reduzir os congestionamentos. (Imagem: Alf Ribeiro/Shutterstock)

Para financiar a instalação dos equipamentos, será criada uma linha de financiamento específica no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A proposta também permite que a implementação, caso aprovada, use recursos federais destinados à infraestrutura urbana. Por fim, convênios e parcerias com entidades públicas e privadas também podem ser firmadas por cidades e estados.

Vale destacar que para virar lei, o projeto deve ainda receber o sinal verde de deputados e senadores e de algumas comissões, são elas: a de Viação e Transportes, de Desenvolvimento Urbano, de Finanças e Tributação, de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Via Olhar Digital

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