sábado, novembro 23, 2024
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Nova York tem mais de 120 mil pessoas em abrigos

Nova York, a maior cidade dos Estados Unidos, tem mais de 120 mil pessoas em abrigos. A localidade é obrigada, por uma ordem judicial, a fornecer abrigo a qualquer pessoa que o solicite.

O prefeito Eric Adams (Democrata) afirmou, nesta terça-feira, 4, que Nova York recebeu mais migrantes do que qualquer outra cidade do país nos últimos dois anos, que totaliza 200 mil pessoas acolhidas.

A cidade também é obrigada a oferecer alimentos, serviços médicos, educação para crianças e assistência jurídica para pedidos de asilo e permissão de trabalho. Na semana passada, 1,2 mil migrantes chegaram à cidade.

Por causa do fluxo contínuo, Nova York alugou hotéis e ergueu tendas gigantes para abrigá-los.

Mais de 65 mil desses migrantes ainda estão no sistema de abrigos públicos, cuja permanência foi recentemente limitada a 30 dias para solteiros e 60 dias para famílias com crianças. O prefeito explicou que o número de nova-iorquinos nos abrigos era de 45 mil, quando os migrantes começaram a chegar em 2022, ano em que Adams também assumiu o cargo.

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Atualmente, segundo a vice-prefeita Sheena Wright, há 120 mil pessoas abrigadas, que inclui sem-teto e migrantes. Ela enfatizou a necessidade de assistência financeira para as cidades receptoras de migrantes, especialmente aquelas administradas por democratas.

Texas envia imigrantes para Nova York

O governador do Texas, Greg Abbott (Republicano), iniciou o envio de ônibus lotados de migrantes que cruzaram a fronteira do México com os EUA para Nova York. A medida ocorreu em protesto contra a política migratória do presidente norte-americano, Joe Biden (Democrata).

A secretária de Saúde e Serviços Humanos de Nova York, Anne Williams-Isom, disse que tem esperança de que a ordem executiva assinada por Biden, que limita o fluxo de solicitantes de asilo, resulte em uma diminuição no número de migrantes que chegam a Nova York.

“Sabíamos que a Casa Branca poderia tomar medidas executivas”, disse Anne. “E vemos que os republicanos não querem fazer nada no Congresso e nós, as cidades, precisamos de ajuda.”

Via Revista Oeste

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