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A cidade de Nova York é mais uma a se juntar a um grupo que está processando as redes sociais. A cidade mais populosa dos Estados Unidos ingressou com uma ação em uma corte estadual de Los Angeles, na Califórnia. Segundo o processo, as empresas Meta (dona do Facebook e Instagram), ByteDance (controladora do TikTok), Google (com o YouTube) e a Snap (do aplicativo Snapchat), estão viciando os usuários, especialmente adolescentes.
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A Meta já foi processado por procuradores-gerais de mais de 30 estados, em outubro do ano passado. Um mês depois, um juiz de Oakland, na Califórnia, determinou que a empresa, além do Google, TikTok e Snap enfrentem centenas de processos que acusam elas de alimentar uma crise de saúde mental em jovens.
Em sua alegação, a cidade de Nova York afirma gastar, anualmente, mais de US$ 100 milhões (quase R$ 500 milhões) em programas e serviços de saúde mental para jovens. No mês passado, o secretário municipal de saúde disse que o acesso indiscriminado às redes sociais é uma “ameaça à saúde pública”.
Nossa cidade foi construída com inovação e tecnologia, mas muitas plataformas de redes sociais acabam por colocar em risco a saúde mental d nossas crianças, promovendo dependência e encorajando comportamentos arriscados.
Eric Adams, prefeito de Nova York
A ação movida pela cidade ainda argumenta que as empresas recorrem a táticas comportamentais e neurobiológicas usadas pelas indústrias de tabaco e cassinos. O objetivo é desenvolver características que “maximizem o engajamento dos jovens para aumentar a receita com publicidade”, além de mirar em crianças e adolescentes “particularmente vulneráveis aos efeitos viciantes dessas características”. As informações são da Reuters.
O que dizem as redes sociais
- O Google rejeitou as acusações e afirmou que sempre buscou “proporcionar aos jovens uma experiência on-line segura e saudável.”
- A empresa ainda diz que, em colaboração com especialistas, desenvolve serviços e políticas para dar aos jovens experiências adequadas à idade, além de controle aos pais.
- A Meta, por sua vez, destacou que busca que os jovens tenham “experiências on-line seguras e adequadas à idade”, citando mais de 30 funcionalidades voltadas para apoiar adolescentes e seus pais.
- Já o TikTok lembrou que tem os controles mais avançados do setor para garantir o bem-estar dos adolescentes, “incluindo funcionalidades com restrição de idade, controles para pais e limite automático de 60 minutos para menores de 18 anos”.
- Por fim, a Snap ressaltou que a plataforma é diferente das redes sociais tradicionais, não possuindo um feed que estimula a observação passiva e sem recursos como likes e comentários.