domingo, novembro 24, 2024
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Nova lei vai proteger dados cerebrais dos consumidores nos EUA

O cada vez maior uso dos chamados “dados neurais”, ou seja, informações geradas pelo cérebro e também pelos nervos do resto do corpo, motivou a criação de uma nova lei nos Estados Unidos. O objetivo é impedir que dados de consumidores sejam usados de forma inadequada por empresas de tecnologia.

Será possível proibir o compartilhamento dos dados

Na prática, as pessoas poderão pedir acesso a seus dados, além de solicitar que as empresas excluam ou alterem o que foi coletado. Eles também poderão limitar esta coleta, bem como proibir a venda ou o compartilhamento das informações.

Hoje, vários produtos e serviços já monitoraram e registram dados cerebrais. Isso pode incluir pensamentos, sentimentos e intenções. Já existem pesquisas para usar este tipo de dados para reconstituir o que uma pessoa viu em um vídeo ou controlar a fala e as expressões faciais de um avatar.

processos cognitivos
Diversos dispositivos já conseguem coletar dados do cérebro (Imagem: sutadimages/Shutterstock)

O problema é que não existia até agora uma regulamentação clara sobre estes produtos. Nos EUA, dispositivos médicos estão sujeitos a leis de saúde federais, mas aparelhos de neurotecnologia não precisam seguir estas regras.

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Levantamento apontou que dados cerebrais estão sendo compartilhados com outras empresas (Imagem: PopTika/Shutterstock)

Nova lei é alvo de críticas

  • A associação Neurorights Foundation, que atua pela proteção de dados cerebrais, comemorou a decisão.
  • A entidade realizou um levantamento examinado as políticas de dados de 30 empresas e concluiu que quase todas tinham acesso a este tipo de informação.
  • Além disso, mais da metade permitia o compartilhamento com terceiros.
  • Antes da Califórnia, o estado do Colorado aprovou uma legislação semelhante.
  • Mas nem todos concordam com as regras.
  • A TechNet, que representa empresas como Meta, Apple e OpenAI, argumentou que incluir o sistema nervoso periférico na legislação é muito amplo.
  • Para a entidade, esta limitação vai atrapalhar qualquer tecnologia que registra o comportamento humano.
  • As informações são do The New York Times.

Via Olhar Digital

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