terça-feira, setembro 17, 2024
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Nova espécie de parente dos dinossauros é identificada no Brasil

Cientistas do Museu de Paleontologia de Cruzeiro do Oeste, município paranaense, descobriram nova espécie de pterossauro, répteis voadores parentes dos dinossauros. A cidade do Paraná é conhecida como “berço dos pterossauros”.

A nova espécie foi batizada como Torukjara bandeirae e teria vivido há 90 milhões de anos, no Período Cretáceo (entre 145 milhões a 66 milhões de anos atrás). Agora, o município detém seis espécies do gênero.

Os paleontólogos da universidade estão trabalhando bastante desde o achado, pois se faz necessária a comparação dos fósseis com os de outros répteis voadores localizados na região, que se parecem bastante em estrutura. A cada descrição nova, existe uma maior chance de identificações equivocadas realizadas no passado.

Pterodáctilos da imagem são exemplos de parentes dos pterossauros (Imagem: Noiel/Shutterstock)

Pterossauro, parente do dinossauro: história em Cruzeiro do Oeste (PR)

  • Há dez anos, Cruzeiro do Oeste (PR) vivenciou outra descrição de pterossauro, a Caiuajara dobruskii;
  • Mesmo havendo grandes diferenças com outras espécies de pterossauros, ela é bem parecida com a T. bandeirae;
  • Ou seja, o sul do Brasil é um grande santuário de répteis voadores, parentes dos dinossauros;
  • Isso também, pois se suspeita que várias outras espécies do réptil voador viveram por lá;
  • Mas como as pesquisas com pterossauros começaram em meados de 2012 por lá, a maioria dos fósseis, desde então, foram identificados como sendo do C. dobruskii, que estão em exibição no Museu de Paleontologia;
  • Mas a nova espécia fará com que os fósseis anteriores sejam revistos para melhor identificação.

Os cientistas apontam que há várias camadas no leito de Cruzeiro do Oeste (PR) que possuem centenas de fósseis, sendo que muitos deles não devem ter sido identificados até o momento.

Imagem do Caiuajara dobruskii, descrito em Cruzeiro do Sul (PR) em 2014 (Imagem: Maurilio Oliveira/Museu Nacional-UFRJ)

A descoberta foi publicada na Historical Biology.

Via Olhar Digital

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