sábado, julho 6, 2024
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Nova espécie de iguana com língua laranja é descoberta na China

Uma equipe de pesquisadores descobriu uma nova espécie de iguana na região sul da China. O que chamou a atenção foi a cor alaranjada da língua do animal. A Calotes wangi vive em florestas subtropicais e tropicais húmidas, mas pode ser encontrada também em zonas montanhosas ou áreas agrícolas, em locais de vegetação rasteira e até em corredores verdes urbanos.

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A descoberta

  • A nova espécie de iguana tem cerca de nove centímetros de comprimento.
  • Os pesquisadores acreditavam que os animais pertenciam a uma outra espécie já conhecida, a Calotes versicolor.
  • Isso porque existiam poucas informações sobre as novas iguanas, o que não permitia que os cientistas distinguissem as espécies.
  • Foi a partir de novas expedições científicas realizadas entre 2009 e 2022 que os pesquisadores identificaram a nova espécie no sul da China e norte do Vietnã.
  • As informações são da IFLScience.
Língua laranja é um dos traços mais característicos da Calotes wangi (Imagem: Huang et al., ZooKeys 2023)

Fragmentação dos habitats do animal preocupa

De acordo com a equipe responsável pela descoberta, os animais da espécie Calotes wangi tendem a fugir rapidamente, escondendo-se em arbustos ou subindo os troncos das árvores para escapar ao perigo. À noite, eles dormem nos ramos de arbustos, escondidos. Essa característica dificultou o avistamento e a catalogação das iguanas.

A espécie alimenta-se principalmente de artrópodes, como insetos e aranhas, e pode estar ativa durante praticamente todo o ano, exceto nos meses mais frios, já que trata-se de uma animal de sangue frio.

Ainda de acordo com os pesquisadores, os animais não estão ameaçados de extinção, mas a fragmentação dos habitats deles preocupa. Além disso, essa iguana é muito procurada para fins de medicina tradicional e até para ser consumida como alimento.

Por isso, os cientistas apelam às autoridades locais que “reforcem a proteção do seu ambiente ecológico e prestem atenção às dinâmicas populacionais” da nova espécie.

Via Olhar Digital

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