quinta-feira, outubro 3, 2024
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Nível do Rio Guaíba volta a ficar abaixo de 4 metros

O nível do Rio Guaíba voltou a cair abaixo dos 4 metros. À 1h desta segunda-feira, 27, o nível atingiu 3,99 metros no cais Mauá, em Porto Alegre, onde a cota de inundação é de 3 metros. No domingo, 26, a régua instalada no local marcava 4,13 metros às 15h15.

A previsão é de que o nível da água permaneça alto nos próximos dias, de acordo com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A chuva retornou à Região Metropolitana de Porto Alegre na última quinta-feira, 23, e levou os moradores a reviverem o caos da grande enchente do Rio Guaíba.

O nível do Guaíba chegou a 5,33 metros no último dia 2, superando o recorde de 4,76 metros de 1941. Desde então, as águas estavam baixando lentamente, mas voltaram a subir. O cenário atual indica que os níveis devem oscilar em torno dos 4 metros, com elevações devido aos ventos e chuvas previstos para a próxima semana.

Chuva pode voltar a subir nível do Guaíba

A Defesa Civil de Porto Alegre emitiu um alerta neste domingo, que prevê chuvas intensas, de 50 mm a 100 mm por dia, e ventos fortes, entre 60 km/h e 100 km/h, para esta segunda e para terça-feira, 28. Devido à nova ameaça de chuva, as aulas foram suspensas no município, tanto na rede pública quanto privada nos dois dias.

As escolas já haviam sido fechadas na quinta-feira passada, com o período de suspensão ampliado. O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), afirmou na rede social X/Twitter que a pausa nas aulas é uma medida preventiva, já que não é possível ter certeza sobre horário de concentração das intempéries.

Desabrigados enfrentam desafios diários em Porto Alegre com a maior chuva registrada em um mês desde 1916, quando as medições começaram, segundo a Defesa Civil gaúcha com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Até a última sexta-feira, 24, Porto Alegre acumulou 486,7 mm de chuva no mês, superando os 447,3 mm de setembro do ano passado, quando o Rio Grande do Sul também enfrentou temporais. O órgão municipal destacou que a cidade registra o maior volume de chuva para um mês pelo menos desde 1916.



Via Revista Oeste

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