sábado, novembro 23, 2024
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Nível de inundação do Guaíba começa a cair

Os níveis de inundação no Rio Guaíba, no Rio Grande do Sul, começaram a apresentar uma queda depois de atingir recordes desde o início das chuvas no Estado. Na manhã desta quarta-feira, 8, o Guaíba registrou 5,12 metros, uma redução de 15 centímetros em relação ao dia anterior, quando estava em 5,27 metros.

A máxima histórica do lago foi alcançada no início do mês devido às chuvas intensas, e o Serviço Geológico do Brasil (SGB) prevê que o nível permanecerá acima da cota de inundação, que é de 3 metros, até a próxima semana. A capital, Porto Alegre, fica localizada às margens do Guaíba, porém, a inundação também causou enchentes em outros municípios do entorno.

O governo do Rio Grande do Sul comunicou que o número de mortes devido às chuvas no Estado já chega a 95, com 128 pessoas ainda desaparecidas. De acordo com a Defesa Civil, o número de municípios que foram atingidos pelas chuvas aumentou para 414, afetando mais de 1,4 milhão de pessoas. As equipes de segurança continuam em busca dos desaparecidos, enquanto a população enfrenta os impactos das enchentes que assolam a região.

Inundação no Guaíba alcançou recorde de 1941

A enchente em Porto Alegre já é histórica. O Lago Guaíba, por exemplo, atingiu 4,5 metros - 3/5/2024 | Foto: Mateus Piccini/FotoArena/Estadão Conteúdo
A enchente em Porto Alegre já é histórica – 3/5/2024 | Foto: Mateus Piccini/FotoArena/Estadão Conteúdo

Desde o início das chuvas, o rio subiu mais de 3 metros, atingindo 5,33 metros no último sábado, 4, cerca de 58 centímetros acima do recorde anterior, de 1941. Esta marca superou os 4,76 metros registrados na maior cheia ocorrida há mais de 80 anos.

O estado de calamidade pública foi decretado pelo governador na quarta-feira, 1º, com prazo de 180 dias, devido às chuvas e às enchentes, classificadas como desastres de nível 3. O Rio Grande do Sul inteiro foi colocado em alerta para inundações.

O governador Eduardo Leite (PSDB) expressou preocupação com o aumento do número de mortes, pois, além dos desaparecidos, há comunidades isoladas e incomunicáveis.

Via Revista Oeste

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