Presidente da Comissão de Educação da Câmara, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou um requerimento de informações aos ministros Camilo Santana (Educação) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), do governo Lula, sobre erros na nova edição do Atlas Geográfico Escolar.
O pedido busca esclarecer a quantidade de falhas, os responsáveis por elas, os custos envolvidos na produção do Atlas e o número de exemplares distribuídos. Ferreira também questiona as medidas que os ministérios pretendem tomar para corrigir os equívocos.
Erros na 9ª edição do Atlas
A 9ª edição do Atlas Geográfico Escolar, distribuída pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contém erros nos mapas que ilustram a formação dos continentes. Entre os problemas, está a troca entre os períodos Jurássico e Cretáceo, que apresenta uma diferença de 70 milhões de anos. O IBGE admitiu os erros e vai preparar uma errata.
Importância do Atlas no processo educativo
Nikolas Ferreira enfatizou a importância do Atlas no processo educativo. “O Atlas Geográfico Escolar é uma ferramenta essencial no processo educativo das escolas públicas”, enfatizou. “Informações incorretas em seu conteúdo têm consequências significativas para a formação acadêmica de milhares de estudantes.”
O deputado espera que os ministros forneçam respostas “claras e detalhadas” sobre as questões levantadas no requerimento. Ele também destacou a necessidade de investigar o desperdício de recursos públicos devido à produção e distribuição dos exemplares com falhas.
“A produção e distribuição de exemplares contendo falhas representam um desperdício de recursos públicos que deve ser investigado rigorosamente”, denunciou o parlamentar.
Nikolas afirma que é importante compreender o custo total da produção e distribuição do material incorreto, bem como os gastos adicionais necessários para a correção das falhas.
“Isso é fundamental para garantir a responsabilidade fiscal e a eficiência na gestão dos recursos públicos”, acrescentou.