A atriz Nicole Kidman, 57, espera que seu mais novo filme, “Babygirl“, seja uma “história libertadora” para as mulheres. A vencedora do Oscar protagoniza o thriller erótico da diretora Halina Reijn, 48, e falou sobre sua experiência no projeto durante o Festival de Cinema de Veneza.
“Esta é a história de uma mulher e, espero, uma história muito libertadora. É contada por uma mulher, através do olhar dela. Halina escreveu e dirigiu, e isso, para mim, é o que a tornou tão única, porque, de repente, eu estava nas mãos de uma mulher com esse material”, disse a atriz. “Era algo comum aos nossos instintos compartilhados e muito libertador.”
Nicole também falou sobre o ambiente de respeito mútuo promovido pela cineasta holandesa, que também dirigiu o filme de terror “Morte Morte Morte” (2022). “Eu sabia que ela não iria me explorar. Não importa como as pessoas interpretem isso, eu não me senti explorada”, disse.
“Senti que fazia parte de tudo”, continuou. “Houve um cuidado enorme entre todos nós; fomos gentis uns com os outros e nos ajudamos mutuamente. Pareceu bastante autêntico, cauteloso e, ao mesmo tempo, real.”
No início da semana, a atriz confessou que estava apreensiva em assistir ao filme em Veneza. Kidman, que interpreta uma poderosa CEO no thriller, disse à Vanity Fair: “Há algo dentro de mim que diz: ‘Ok, este filme foi feito para as telonas e para ser visto em grupo’. Não sei se tenho tanta coragem.”
A estrela acrescentou que “Babygirl” é o filme mais “ousado” de sua carreira. “Já fiz filmes bastante reveladores, mas nenhum como este”, compartilhou a veterana de Hollywood.
O longa de suspense conta ainda com os atores Harris Dickinson, Sophie Wilde e Antonio Banderas no elenco.
Ainda não há informações sobre o lançamento do filme no Brasil.
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