Em um momento em que empresas concorrentes de streaming negociam pacotes para vender seus serviços em uma mesma assinatura que possa ser benéfica para ambas, a Netflix declarou que não vai seguir essa tendência.
O site Deadline revelou uma carta enviada essa semana aos acionistas que trazia os resultados financeiros do segundo trimestre, em que empresa explicou por que não vai firmar uma parceria direta com streamers concorrentes, citando a Disney+ e a Max.
“Desde os primeiros dias do streaming, vimos parcerias com fabricantes de dispositivos, TV paga e operadoras móveis como fundamentais para garantir que a Netflix fosse fácil de encontrar e usar”, disse a Netflix.
“Nós não agrupamos a Netflix com outros streamings como Disney+ ou Max porque a Netflix já opera como um destino de entretenimento graças à amplitude e variedade de nosso catálogo e à experiência superior do produto”, segue a carta da gigante do streaming.
“Isso impulsionou nossa penetração, envolvimento e retenção líderes no setor, o que limita o benefício para a Netflix de se juntar diretamente a outras empresas”, completa o pronunciamento.
Público da Netflix está crescendo
- Durante o trimestre de 1º de abril a 30 de junho, a Netflix relata que ganhou 8,05 milhões de clientes pagos.
- O crescimento contínuo deve levar o streaming a atingir, em breve, a marca de 280 milhões de assinantes globais.
- A Netflix também afirma que sua receita no trimestre aumentou 17% ano após ano, durante o qual obteve um lucro de US$ 2,15 bilhões.
A Netflix oferece três planos no Brasil: padrão com anúncios (R$ 20,90), padrão sem anúncios (R$ 44,90) e premium (R$ 59,90). É possível encontrar aqui mais informações sobre quais benefícios cada plano oferece.