sábado, maio 31, 2025
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Netanyahu confirma morte de alto líder do Hamas por Israel

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira, 28, que as forças militares de Israel mataram o alto líder do Hamas, Mohammed Sinwar.

Netanyahu fez o anúncio em um discurso no Knesset, o parlamento nacional de Israel, conforme noticiado por agências como Reuters e Associated Press. Anteriormente, o premiê havia dito apenas que o líder terrorista “aparentemente” havia sido morto.

Sinwar era um dos alvos mais procurados por Israel. Ele era o alvo de um ataque israelense a um hospital no sul da Faixa de Gaza no começo do mês. No último dia 21, Netanyahu disse que era provável que o líder do Hamas tivesse sido morto. Não houve confirmação por parte do grupo terrorista.

“Nos 600 dias de renascimento, mudamos a face do Oriente Médio”, afirmou Netanyahu, segundo o portal Times of Israel. “Removemos os terroristas de nossos territórios, entramos na Faixa de Gaza e matamos [Mohammed] Deif, [Ismail] Haniyeh, Yahya [Sinwar] e Mohammed Sinwar.”

Pelo menos 16 pessoas foram mortas e outras 70 ficaram feridas no ataque de 13 de maio, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas. O corpo de Sinwar foi encontrado em um túnel em Khan Yunis, junto com os corpos de dez de seus assessores, informou o portal israelense.

Sinwar era irmão de outro líder terrorista morto por Israel

Sinwar era irmão mais novo do ex-líder do grupo, Yahya Sinwar, que foi morto em um ataque israelense em outubro. Mohammed Sinwar assumiu a liderança do Hamas na Faixa de Gaza e de seu braço militar, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, depois da morte do irmão.

O ex-líder do Hamas, Yahya Sinwar, conhecido como o 'Açougueiro de Gaza' pelo desejo de matar israelenses usando um facão | Foto: Reprodução/Twitter/X
O ex-líder do Hamas, Yahya Sinwar, conhecido como o ‘Açougueiro de Gaza’ pelo desejo de matar israelenses usando um facão | Foto: Reprodução/Twitter/X

Mohammed Sinwar teria a palavra final sobre qualquer acordo de libertação de reféns, e sua morte pode complicar ainda mais os esforços dos EUA e de países árabes para intermediar um cessar-fogo. Israel prometeu continuar a guerra até que todos os reféns sejam libertados e o Hamas tenha sido derrotado ou desarmado e exilado.

Yahya Sinwar, por sua vez, planejou e executou o massacre de 7 de outubro, segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF) e a agência de inteligência israelense Shin Bet. “[Ele] promoveu sua ideologia assassina antes e durante a guerra, sendo responsável pelo assassinato e sequestro de muitos israelenses”, diz o comunicado.



Via Revista Oeste

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