O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira, 28, que as forças militares de Israel mataram o alto líder do Hamas, Mohammed Sinwar.
Netanyahu fez o anúncio em um discurso no Knesset, o parlamento nacional de Israel, conforme noticiado por agências como Reuters e Associated Press. Anteriormente, o premiê havia dito apenas que o líder terrorista “aparentemente” havia sido morto.
Sinwar era um dos alvos mais procurados por Israel. Ele era o alvo de um ataque israelense a um hospital no sul da Faixa de Gaza no começo do mês. No último dia 21, Netanyahu disse que era provável que o líder do Hamas tivesse sido morto. Não houve confirmação por parte do grupo terrorista.
🚨| ÚLTIMA HORA: Benjamin Netanyahu, líder de Israel, CONFIRMA la ELIMINACIÓN de los 3 altos líderes del grupo terrorista Hamas:
“Hemos eliminado a Mohammed Deif, Yahya Sinwar y Mohammed Sinwar”. 🇮🇱Así se debe tratar a los terroristas 🔥 Gran trabajo de Israel ¿estás de acuerdo? pic.twitter.com/wqhDrXSrFK
— Eduardo Menoni (@eduardomenoni) May 28, 2025
“Nos 600 dias de renascimento, mudamos a face do Oriente Médio”, afirmou Netanyahu, segundo o portal Times of Israel. “Removemos os terroristas de nossos territórios, entramos na Faixa de Gaza e matamos [Mohammed] Deif, [Ismail] Haniyeh, Yahya [Sinwar] e Mohammed Sinwar.”
Pelo menos 16 pessoas foram mortas e outras 70 ficaram feridas no ataque de 13 de maio, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas. O corpo de Sinwar foi encontrado em um túnel em Khan Yunis, junto com os corpos de dez de seus assessores, informou o portal israelense.
Sinwar era irmão de outro líder terrorista morto por Israel
Sinwar era irmão mais novo do ex-líder do grupo, Yahya Sinwar, que foi morto em um ataque israelense em outubro. Mohammed Sinwar assumiu a liderança do Hamas na Faixa de Gaza e de seu braço militar, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, depois da morte do irmão.

Mohammed Sinwar teria a palavra final sobre qualquer acordo de libertação de reféns, e sua morte pode complicar ainda mais os esforços dos EUA e de países árabes para intermediar um cessar-fogo. Israel prometeu continuar a guerra até que todos os reféns sejam libertados e o Hamas tenha sido derrotado ou desarmado e exilado.
Yahya Sinwar, por sua vez, planejou e executou o massacre de 7 de outubro, segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF) e a agência de inteligência israelense Shin Bet. “[Ele] promoveu sua ideologia assassina antes e durante a guerra, sendo responsável pelo assassinato e sequestro de muitos israelenses”, diz o comunicado.