sábado, novembro 23, 2024
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Nenhuma cidade brasileira está em lista das 250 melhores

Nenhuma cidade brasileira está entre as 250 melhores do mundo, de acordo com o ranking da Oxford Economics, organizado pelo economista Anthony Bernard-Sasges.

De acordo com a análise da Oxford Economics, a maioria das cidades mais bem classificadas se encontra no Norte Global, especialmente nos Estados Unidos (EUA) e na Europa.

As cidades que lideram são Nova York (EUA), Londres (Inglaterra) e San José (EUA). A cidade de São Paulo (SP) é a mais bem posicionada do Brasil, na 294ª posição.

O estudo qualificou as mil maiores cidades globais, que juntas representam 60% do PIB mundial e abrigam mais de 30% da população global. No total, 29 cidades brasileiras foram incluídas na lista.

O Índice de Cidades Globais da Oxford Economics se baseia em cinco categorias: Economia, Capital Humano, Qualidade de Vida, Meio Ambiente e Governança.

Apoiado pelo Global Cities Service da Oxford Economics, o índice oferece um quadro consistente para análise de pontos fortes e fracos das economias urbanas. As cinco categorias abrangem 27 indicadores.

As 10 primeiras cidades listadas no índice são as seguintes:

  1. New York, EUA
  2. Londres, Reino Unido
  3. San Jose, EUA
  4. Tóquio, Japão
  5. Paris, França
  6. Seattle, EUA
  7. Los Angeles, EUA
  8. San Francisco, EUA
  9. Melbourne, Austrália
  10. Zurique, Suíça

Entre as brasileiras, a ordem das colocações, depois de São Paulo (294ª), é a seguinte:

  • 309ª: Brasília
  • 356ª: Rio de Janeiro
  • 384ª: Campinas (SP)
  • 395ª: Florianópolis
  • 418ª: Porto Alegre
  • 458ª: Curitiba
  • 460ª: Belo Horizonte
  • 496ª: Fortaleza
  • 515ª: Joinville (SC)
  • 518ª: Vitória-Vila Velha
  • 524ª: Goiânia
  • 535ª: Campo Grande
  • 543ª: Natal
  • 545ª: Ribeirão Preto (SP)
  • 554ª: São Gonçalo (RJ)
  • 556ª: Baixada Santista (SP)
  • 560ª: Manaus
  • 573ª: Aracaju
  • 579ª: Sorocaba (SP)
  • 581ª: Recife
  • 611ª: São José dos Campos (SP)
  • 617ª: Belém
  • 620ª: João Pessoa
  • 622ª: Salvador
  • 633ª: São Luís
  • 635ª: Cuiabá
  • 728ª: Teresina
  • 794ª: Maceió

Disparidade geográfica nas classificações

Em 2023, as mil maiores cidades do mundo representavam 60% do Produto Interno Bruto (PIB) global e mais de 30% da população mundial.

“Como a importância das cidades continuará a crescer, ferramentas como o Índice Global de Cidades serão essenciais na tomada de decisões estratégicas”, afirma Bernard-Sasges.

As cidades com as menores pontuações estão principalmente na África e no sul da Ásia, em países como Índia e Paquistão. Na América do Sul, os indicadores estão em níveis intermediários.

Veja a seguir as cinco piores cidades listadas:

  • milésima – Sultanpur (Índia)
  • 999ª – Sokoto (Nigéria)
  • 998ª – Hardoi (Índia)
  • 997ª – Zaria (Nigéria)
  • 996ª – Porto Príncipe (Haiti)

Outras categorias

Cada categoria possui um ranking específico: economia, governança, meio ambiente, qualidade de vida e capital humano.

O Brasil se destacou na categoria meio ambiente, com Fortaleza (CE) e Natal (RN) entre as cinco melhores cidades, ao considerar critérios como qualidade do ar e intensidade de emissão de poluentes. Em outras categorias, o país não obteve destaque.

A diversidade nas características das principais cidades no Índice de Cidades Globais de 2024 enfatiza, de acordo com o economista, que não existe uma fórmula única para se tornar uma cidade líder globalmente.

A maior cidade, Nova York, tem uma população de mais de 20 milhões, enquanto a menor, Zurique, tem 1,6 milhão.

As 10 principais cidades estão localizadas em quatro continentes. Alguns são centros financeiros ou tecnológicos, outros são líderes globais na educação.

De acordo com Bernard-Sasges, os “caminhos díspares que estas cidades tomam para alcançar o seu estatuto de top 10 sublinham a importância de poder comparar áreas urbanas em todo o mundo numa série de dimensões diferentes.”

Via Revista Oeste

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