A NASA finalmente parece estar pronta para revelar ao mundo mais detalhes do novo jato supersônico X-59, que será parte da missão Quest. Desenvolvido pela agência junto com a lendária fabricante de aviões Lockheed Martin, o modelo é projetado para quebrar a barreira do som sem criar um estrondoso som sônico, ao contrário do que ocorre com os caças atuais e o finado Concorde.
A transmissão ao vivo da NASA vai acontecer na próxima sexta-feira (12), começando às 18h. Na live a agência deve retirar o avião, agora com a pintura finalizada, do hangar pela primeira vez. Você pode acompanhar tudo na transmissão abaixo:
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Avião supersônico da NASA
Essa não é a primeira vez que o X-59 aparece, mas será a primeira revelação com o avião finalizado. Em agosto do ano passado ele apareceu brevemente dentro do hangar, mas não estava com a pintura e faltavam elementos antes dele ser finalizado.
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A NASA espera que os dados coletados durante o voo, que acontecerá em algum momento por volta de 2025, provem que sua nova tecnologia supersônica não produzirá um estrondo sônico, mas apenas um “baque”. Se isso for concretizado, os órgãos reguladores poderão rever as regras sobre a velocidade que um avião pode voar sobre a Terra, uma situação que poderá até mesmo reduzir o tempo de viagem até mesmo voos comerciais.
O motor da X-59 foi produzido pela General Electric Aviation, uma subsidiária da General Electric. De acordo com uma atualização emitida pela NASA sobre o avião, o motor atingirá velocidades bem altas e altitudes em torno de 55.000 pés (16.764 metros). A aeronave apresenta um nariz afiado e alongado em forma de bico que mede 11,5 metros de comprimento.
Missão Quest
Com o Quest, a NASA quer provar que consegue construir um avião que voa mais rápido do que o som sem gerar os tradicionais estrondos sônicos, um dos motivos que levaram os Estados Unidos e outros governos a proibir a maioria dos voos supersônicos sobre a Terra.
De acordo com a NASA, a missão Quest terminará em 2027, quando os dados coletados dos voos entre as comunidades americanas forem analisados e levados aos reguladores. “A esperança é permitir que os reguladores considerem regras com base em quão alta é uma aeronave, não com base em uma velocidade arbitrária”, disseram os funcionários da agência espacial norte-americana.