sábado, janeiro 11, 2025
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Nasa planeja missão para Marte, depois de encontrar potenciais amostras de vida

A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (Nasa) planeja uma missão à Marte para resgatar amostras de pó e rochas marcianas, coletadas pelo robô Rover Perseverance, que está no planeta vermelho desde 2021. Trata-se do Programa Mars Sample Return, desenhado justamente para transportar o material coletado à Terra.

Segundo a agência, existem duas alternativas ao plano original para realizar a viagem antes da década de 2030. As propostas surgiram depois de um conselho de revisão independente projetar o custo da operação inicial em US$ 11 bilhões (R$ 67,4 bilhões).

Os modelos alternativos apresentados focam em uma menor complexidade, na redução de custos e também no tempo da viagem.

Marte Curiosity
Rover Curiosity busca vestígios de água em Marte | Foto: Reprodução/site Nasa

A análise do conselho também adiou a data de retorno do robô para o ano de 2040 — antes, era 2031. O administrador da Nasa, Bill Nelson, considerou que o atraso é “simplesmente inaceitável”.

Nelson afirmou que a Nasa vai estudar os planos e que o órgão vai divulgar uma decisão até o primeiro semestre de 2026. O dirigente deu a declaração na última terça-feira, 7, durante uma coletiva.

Veja as alternativas que poderão buscar o robô em Marte

As duas alternativas apresentadas à Nasa passaram pelo filtro da equipe de Revisão Estratégica de Retorno de Amostras de Marte. A agência selecionou ambas, entre 11 propostas enviadas.

A primeira opção é reutilizar a tecnologia aplicada na entrada, descida e pouso dos dois robôs que atualmente exploram Marte. A segunda alternativa abre espaço para parceiros comerciais, como a SpaceX e a Blue Origin, explorarem caminhos para realizar a operação.

O ingresso de duas marcas privadas no programa Mars Sample Return exigem a elaboração de um módulo de pouso de “veículo de carga pesada”. O desafio para as empresas é lidar com a camada de Marte, que é suficientemente espessa para queimar uma aeronave e fina demais para desacelerar o pouso de um módulo apenas com paraquedas.

Via Revista Oeste

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