Senadores da CPI da Braskem afirmam que a comissão ouvirá todos os possíveis responsáveis pelos impactos social e ambiental gerados pela exploração das minas de sal-gema.
“Não vai ficar nenhum esqueleto no armário”, afirmou o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), à CNN.
Até a manhã desta segunda-feira (26), o relator Rogério Carvalho (PT-SE) ainda não tinha finalizado o cronograma de trabalho e a lista dos primeiros convites e convocações.
O planejamento deve ser detalhado pelo petista e votado pelos outros senadores no plenário da comissão nesta terça-feira (27).
Apesar de ainda constar como membro titular da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou à CNN que não voltará atrás na decisão de deixar o colegiado.
Após a retirada oficial do nome dele, o líder do MDB, Eduardo Braga, deverá indicar um substituto.
Calheiros foi o autor do requerimento para a CPI e tentou emplacar a relatoria, mas saiu derrotado. Apesar de ser aliado do governo Lula, o Planalto articulou para que Carvalho ficasse com a função por entender que a escolha daria mais credibilidade à condução dos trabalhos.
A CPI vai investigar se houve omissão nos alertas sobre os danos sociais e ambientais causados pela exploração das minas da Braskem. A previsão inicial é de que os trabalhos durem até 22 de maio.
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