Na terça-feira 22, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou durante uma entrevista na Casa Branca que as tarifas sobre produtos importados da China, atualmente em 145%, serão reduzidas significativamente.
No entanto, ele afirmou que estas tarifas não voltarão a ser 0, mantendo-se acima desse nível. Essas observações foram uma resposta a comentários do secretário do Tesouro, Scott Bessent, que considerou a tarifa de 145% exagerada.
O presidente concordou, mas ressaltou que, apesar da redução, as tarifas não voltarão aos níveis anteriores, que eram inexistentes.
Transição nas relações comerciais
Trump também mencionou que os Estados Unidos estão em um “período de transição” nas relações comerciais com a China, e defendeu que um novo acordo precisa ser benéfico para ambos os países.
Ele sugeriu que a China poderia evitar tarifas adicionais ao produzir bens e criar empregos nos Estados Unidos.
“Se eles fabricarem seus produtos nos EUA, não temos tarifas. Acolhemos as pessoas”, afirmou o presidente.
Ele destacou que essa estratégia fortaleceria a economia americana. O presidente elogiou as tarifas sobre importações de aço, alumínio e automóveis, afirmando que contribuíram para um fortalecimento econômico.
Perspectivas de Trump sobre acordo com a China

O presidente comentou que o mercado de ações está indo bem, mas ressaltou que o momento ainda é de transição e que os efeitos positivos devem levar um tempo para aparecer. Ele demonstrou otimismo em relação ao futuro da economia.
Trump também falou sobre a China, dizendo que o país precisa chegar a um acordo com os EUA. Segundo ele, “temos algo que eles querem” e, sem esse acordo, a China enfrentará dificuldades para negociar no mercado americano.
Durante a entrevista, mencionou o fentanil e explicou que, por causa de diversos fatores, a tarifa sobre o produto chegou a 145%. No entanto, garantiu que a nova tarifa será bem menor.
Ele ainda criticou a China com firmeza, afirmando que os EUA não serão mais enganados e que o país asiático não poderá continuar lucrando bilhões às custas dos americanos para fortalecer seu exército.
Apesar das críticas, Trump disse manter um bom relacionamento com o presidente chinês, Xi Jinping, mas foi claro ao dizer que os tempos mudaram: “Seremos bons com a China, mas não vamos mais aceitar abusos econômicos”, declarou.