sexta-feira, novembro 22, 2024
InícioCiência e tecnologiaNa falta de abelhas, "abelha robô" poderá ajudar a polinizar flores

Na falta de abelhas, “abelha robô” poderá ajudar a polinizar flores

A polinização é uma etapa essencial para o desenvolvimento das frutas, vegetais e sementes, e a extinção de espécies polinizadoras, como abelhas e borboletas, tem preocupado cientistas. Como resposta, dispositivos robóticos estão sendo desenvolvidos para polinizar flores na ausência dos insetos.

No entanto, a solução tem um problema: nem todos os dispositivos robóticos são capazes de polinizar todos os tipos de flores, deixando algumas espécies em risco. Foi pensando nisso que pesquisadores da Universidade de West Virginia, nos Estados Unidos, criaram uma nova “abelha robô” capaz de polinizar com precisão essas flores específicas.

Abelha robô

Os pesquisadores chamaram a invenção de Stickbug. Trata-se de um robô de seis braços de polinização com precisão, uma estratégia para transferir pólen para tipos específicos de flores.

Segundo eles, cada um dos seis braços do robô atua como um agente individual, o que diminui o planejamento e a complexidade do processo de polinização.

A criação desta vez foi baseada em uma invenção anterior chamada BrambleBee, uma plataforma robótica que polinizou com sucesso flores da família das amoreiras, como amoras e framboesas.

Porém, o sistema tinha um único braço, o que limitava o uso em larga escala e aumentava o tempo necessário para polinizar campos inteiros. Agora, o Stickbug tem modelos de detecção para identificar cada tipo de planta e uma ponta de feltro para polinização baseada em contato.

Stickbug (Imagem: Smith et al./Reprodução)

Testes e futuro do robô

  • Segundo o TechXplore, os pesquisadores já testaram um protótipo do robô;
  • Eles colocaram o Stickbug na frente de um espinheiro artificial, que não tinha flores florescendo no momento. A missão do robô era polinizar o máximo de flores possíveis dentro de 5 minutos;
  • O teste mostrou que o robô consegue fazer 1,5 polinizações por minuto, com uma taxa de sucesso de 50%;
  • A próxima etapa é aperfeiçoar o robô para testes no mundo real, especialmente onde as espécies polinizadoras são escassas.

Via Olhar Digital

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui