Através do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) iniciou, nesta quinta (23), o Mutirão da Cidadania, no Ceti Cônego Cardoso, em Castelo do Piauí. O espaço reúne órgãos do Governo do Estado e da prefeitura do município para emissão de documentos civis, previdenciários e trabalhistas, além de consultas médicas e palestras voltadas às mulheres do campo.
O Mutirão da Cidadania, que acontece de 23 a 25 de janeiro, tem como objetivo descentralizar as iniciativas de cidadania, permitindo o acesso às políticas públicas do Governo Federal, do Governo do Estado e do município. A superintendente de Ações Afirmativas e Organização Social da SAF, Márcia Mendes, destaca o papel social que a ação itinerante oferece à população.
“Essa ação prioriza as mulheres, principalmente as do campo, das águas e das florestas, mas contempla também as pessoas idosas, jovens e o público geral. Esse trabalho promove a inclusão social das nossas trabalhadoras rurais e leva as secretarias e o Governo Federal para mais perto da população”, aponta a superintendente.
No primeiro dia, mais de 400 atendimentos foram realizados pelos serviços da SAF, Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Defensoria Pública do Piauí (DPE), Secretaria de Mulheres (Sempi), Secretaria da Educação (Seduc), Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada). A estimativa é garantir a emissão de mais de 2 mil documentos.
O Mutirão da Cidadania disponibiliza a emissão da nova carteira de identidade (RG), do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) e a atualização e 2ª via de certidões, além de acordos e alterações em registros civis, como união estável, divórcio e paternidade. No âmbito da saúde, os serviços incluem exames de mamografia e atendimento psicossocial, através da Unidade Móvel de Mamografia e palestras sobre temas importantes, como violência doméstica, saúde mental e nutrição.
A coordenadora do Programa Mulheres do Campo, das Águas e da Floresta, Adeliane Martins, ressaltou a importância da Sempi na ação. “Participamos com roda de conversa sobre o enfrentamento à violência contra a mulher, rede de apoio, canais de comunicação e serviço psicossocial de atendimento”, disse.