O empresário americano Elon Musk informou nesta terça-feira, 16, que planeja doar cerca de US$ 45 milhões (cerca de R$ 250 milhões) por mês para a campanha eleitoral do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
Segundo o jornal americano “The Wall Street Journal“, a doação seria realizada para um novo supercomitê de ação política (SuperPAC, na sigla em inglês) que apoia a candidatura de Trump.
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Caso se concretize, o valor seria o mais elevado já doado por uma campanha eleitoral na história dos Estados Unidos.
A maior doação conhecida até agora é de US$ 50 milhões doados recentemente pelo bisneto do banqueiro Thomas Mellon também para um SuperPAC que apoia Trump.
Empresários doam para apoiar Trump
Outros apoiadores do grupo, chamado America PAC, incluem o cofundador da empresa de tecnologia Palantir, Joe Lonsdale, os gêmeos Winklevoss, a ex-embaixadora dos EUA no Canadá, Kelly Craft, e seu marido, Joe Craft, que é presidente-executivo da produtora de carvão Alliance Resource Partners.
Formado em junho, o America PAC está focado em registrar eleitores e persuadir os americanos a votarem antecipadamente e solicitarem cédulas pelo correio em estados indecisos.
A estratégia surgiu após o Partido Democrata conseguir sucessos importantes em campanhas de incentivo ao voto antecipado.
As campanhas eleitorais dos democratas investem recursos expressivos para tentar influenciar o voto em estados indecisos. O America PAC tentará contrastar isso.
Musk é atualmente a pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna estimada em mais de US$ 250 bilhões (cerca de R$ 1,7 trilhão).
Musk se aproxima de Trump
Até poucos meses Musk não queria se posicionar na campanha eleitoral americana. O bilionário chegou a postar em sua conta no X, antigo Twitter, em março que não pretendia doar para as campanhas de Trump ou do presidente Biden.
Todavia, o executivo acabou se aproximando do ex-presidente americano nos últimos meses.
No sábado, Musk formalmente apoiou Trump para presidente depois que um atirador tentou assassinar o político republicano em um comício na Pensilvânia.
“Eu apoio totalmente o presidente Trump e espero por sua rápida recuperação”, disse Musk no X.
Em uma postagem subsequente, Musk escreveu que “A última vez que a América teve um candidato tão forte foi Theodore Roosevelt”.
O Wall Street Journal relatou em maio que Musk e Trump estavam conversando frequentemente nos últimos meses e estavam desenvolvendo um relacionamento amigável, e que Musk estava ajudando a organizar um projeto baseado em dados para evitar fraude eleitoral, sobre o qual Trump foi informado.
O artigo disse que os dois homens também discutiram um possível papel consultivo para Musk em uma potencial segunda administração Trump, informação que Musk negou.