Um museu de antiguidades tecnológicas que fica no bairro Casa Baixa, na zona norte de São Paulo, reúne peças já consideradas relíquias e que a geração Z desconhece.
Entre as peças estão, por exemplo, máquina de datilografia e telefone telesp, conhecidos de quem viveu os anos 1980.
A mostra tem o objetivo de sensibilizar os jovens para o descarte correto de equipamentos eletrônicos, além da importância da reciclagem como pilar da sustentabilidade.
“O legal é que os visitantes acabam se tornando agentes de transformação em casa e na vizinhança, aliados de um futuro sustentável”, aponta o presidente da cooperativa, Alex Pereira.
Todo o acervo fica localizado no galpão da cooperativa de lixo eletrônico Coopermiti.
A geração de pessoas nascidas entre 1995 e 2010, dominam os dispositivos móveis, mas não conhecem bem os computadores e os softwares profissionais utilizados nas empresas, aponta a pesquisa TIC Domicílios de 2023.
Na exposição, os jovens passam a entender que toda tecnologia vira passado em algum momento, mas que os elementos que compõem os itens tecnológicos, como ferro, alumínio, ouro e outros, podem ser reaproveitados para evitar o aumento da poluição do planeta.
A exposição ainda tem um formato itinerante que é levado pela cooperativa para escolas, eventos e empresas, com o objetivo de alertar sobre as práticas de descarte consciente.
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