quinta-feira, julho 4, 2024
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Multinacional dos EUA demite funcionários que fingiam trabalhar

A multinacional de serviços financeiros Wells Fargo demitiu pelo menos 12 funcionários no mês passado, depois de confirmar que eles fingiam trabalhar. A autoridade reguladora da indústria financeira dos Estados Unidos confirmou a informação.

Os funcionários eram todos da unidade de gestão de fortunas e investimentos da multinacional. Eles foram desligados porque simulavam usar o teclado do computador da empresa para parecer que estavam trabalhando.

Multinacional se manifesta

“O Wells Fargo exige dos funcionários os mais altos padrões e não tolera comportamento antiético”, declarou um porta-voz da empresa, em comunicado oficial.

Durante a pandemia, dispositivos e softwares para imitar a atividade dos funcionários, como “mouse movers” ou “mouse jigglers”, ganharam popularidade. Esses recursos, que podem ser encontrados na Amazon.com por menos de US$ 20 (R$ 100), foram amplamente divulgados em redes sociais como Reddit e TikTok.

Funcionários voltaram a trabalhar ao fim da pandemia

Não está claro se os funcionários demitidos estavam fingindo trabalhar em casa, segundo a agência Bloomberg. O setor financeiro foi um dos mais rigorosos ao exigir o retorno dos trabalhadores ao escritório, depois do arrefecimento da pandemia. No entanto, o Wells Fargo demorou mais para adotar essa medida, em comparação com o JPMorgan Chase e com o Goldman Sachs Group Inc.

O Wells Fargo, com sede em São Francisco, começou a implantar um “modelo híbrido flexível” no início de 2022. Atualmente, espera-se que a maioria dos funcionários esteja no escritório pelo menos três dias por semana. Membros do comitê de gestão devem comparecer quatro dias, enquanto muitos funcionários, como os de filiais, trabalham cinco dias por semana.

Liderança e desafios

Sob a liderança do CEO, Charlie Scharf, e do vice, Barry Sommers, que ingressou na empresa em 2020, o quarto maior credor do país busca expandir na gestão de fortunas. A unidade foi duramente afetada por uma série de escândalos que começaram em 2016, resultando na saída de milhares de consultores e clientes lucrativos.

As recentes demissões lembram um episódio de 2018, quando o Wells Fargo investigou funcionários do banco de investimento por supostas violações da política de despesas, depois de tentarem fazer com que a empresa pagasse por refeições noturnas.

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Via Revista Oeste

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