sexta-feira, novembro 15, 2024
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Multa ao Google ultrapassa o PIB do planeta em R$ 638 trilhões

Vinte undecilhões de rublos é o valor da multa que a Rússia impôs ao Google pela acusação de bloquear conteúdos de veículos de comunicação pró-governo na plataforma YouTube. O valor corresponde a US$ 20 decilhões — o numeral 20, seguido de 33 zeros.

Até o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, admitiu que a cifra é difícil de pronunciar. À agência de notícias russa TASS, ele descreveu o valor da multa como “cheio de simbolismo”. 

O montante é literalmente impagável. De acordo com estimativas do canal russo RBK, os 20 undecilhões de rublos são 23 milhões de vezes toda a quantia de dinheiro existente no mundo. 

Ainda em termos comparativos, a multa da Rússia ao Google supera em US$ 110 trilhões, equivalente a R$ 638,73 trilhões, na cotação desta sexta-feira, 1º, o PIB do planeta.

Governo russo multa Google em quantia impagável no mundo
Desde 2021, o Kremlin aplica punições ao Google sob a acusação de que a companhia removeu conteúdos pró-Rússia, relacionados à Guerra da Ucrânia, do YouTube. | Foto: Reprodução/Reuters

O Google vai pagar?

Se o mundo não tem dinheiro para quitar a dívida com o Kremlin, muito menos o Google o possui. O lucro do gigante norte-americano de tecnologia foi de US$ 307 bilhões em 2023, bem abaixo dos US$ 20 decilhões dessa última multa.

Não é a primeira multa do governo de Vladimir Putin à companhia. Em junho de 2022, por exemplo, o Google declarou falência na Rússia. À época, as dívidas eram “apenas” de 19 bilhões de rublos. 

A Justiça russa tentou a estratégia de abrir processos contra a big tech em países como Espanha, Turquia, Hungria e África do Sul. Já o gigante de tecnologia briga em tribunais norte-americanos e britânicos para manter a dívida restrita ao solo russo. 

O valor da multa tende a aumentar. Ele dobra a cada dia sem o pagamento do Google. 

Desde 2021, o Kremlin aplica punições ao Google sob a acusação de que a companhia removeu conteúdos pró-Rússia, relacionados à Guerra da Ucrânia, do YouTube. A plataforma de vídeos ainda está disponível no país de Putin, mas há ameaças de retirada. 

Via Revista Oeste

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