Eleita a mulher mais bonita do mundo pela inteligência artificial da revista Playboy, a modelo Janaína Prazeres revelou sofrer de Samhainofobia. Trata-se de um medo relacionado a fantasias e decorações.
Em razão disso, Janaína, que fez sucesso principalmente com uma das musas dos Jogos Olímpicos de Paris, sente-se desconfortável em datas típicas como o Halloween, ou Dia das Bruxas, que é celebrado em várias partes do mundo na data de 31 de outubro.
Medo de mulher vai além do espelho
O desconforto da modelo brasileira de 35 anos traduz-se em medo e profunda ansiedade. “Achava que meu desconforto era apenas por não gostar de me ver feia no espelho”. Acrescenta que, com o tempo, percebeu que a situação era algo maior, “um medo incontrolável, não apenas sobre me vestir de forma assustadora para o Halloween”.
Dona de uma legião de seguidores que ultrapassa a marca de 700 mil pessoas na rede social Instagram, Janaína conta episódios em que a fobia afetou sua vida. Em uma ocasião, ela teve que deixar uma festa ao entrar em pânico depois de se deparar com um convidado fantasiado de monstro.
“Foi como se eu estivesse sendo perseguida. Saí correndo da festa sem nem me despedir”, relembra. Em outro episódio, a influenciadora precisou cancelar um compromisso. “Não conseguia lidar com as decorações de Halloween. Sabia que não conseguiria entrar, então preferi evitar o estresse”.
“Somos julgadas apenas pela beleza”
Janaína relata que a pressão estética e o rótulo de “a mulher mais bonita do mundo” também afetam sua vida amorosa. Ela afirma que “os homens julgam você apenas pela beleza. Parece que não se pode ser bonita e inteligente ao mesmo tempo. Temos que escolher uma coisa ou outra”.
Em um relacionamento anterior, seu autocuidado foi motivo de conflito. “Eu demorava horas para me arrumar. Um pretendente me esperou por duas horas e disse que isso era inadmissível”, revela.
Para lidar com essas questões, a modelo faz terapia semanalmente. Uma das tarefas propostas pelo terapeuta foi que ela ficasse 48 horas sem se olhar no espelho.
“Foi um exercício muito difícil, mas admito que foi libertador. Pude refletir sobre o quanto a imagem molda a maneira como me veem e como isso me afeta”, diz.