quinta-feira, setembro 19, 2024
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Mulher é proibida de ir a McDonald’s depois de presa por injúria

Susane Muratori ficou conhecida por residir em uma unidade do McDonald’s no Rio de Janeiro com sua filha, Bruna. Neste momento, ela está proibida de frequentar o local. A medida foi tomada depois que ela foi presa por suspeita de injúria racial, segundo o portal UOL.

Aos 65 anos, Susane foi liberada no sábado 31, depois de ter sido presa em flagrante na sexta-feira 30. Ela ficou detida na 14ª DP (Leblon), acusada de proferir insultos racistas contra adolescentes na lanchonete do Leblon. Bruna Muratori, sua filha, foi ouvida e liberada na delegacia.

A juíza Ariadne Villela Lopes determinou que Susane não pode frequentar a unidade por 2 anos, como medida cautelar durante a audiência de custódia. A liberdade provisória foi concedida por causa da condição de réu primária e idosa e porque as vítimas não sofreram agressões físicas.

Susane teria chamado uma das adolescentes de “preta nojenta”, segundo relatos. A mãe da jovem ofendida afirmou que Susane xingou todo o grupo e as chamou de “pobres e favelados”. Os insultos raciais, entretanto, foram direcionados especificamente à sua filha, diz.

Além de não poder frequentar o McDonald’s, Susane está proibida de manter contato com a adolescente. Deve manter uma distância mínima de 500 metros, por 2 anos. Comunicações pela internet ou telefone também estão vetadas. Susane deve justificar suas atividades mensalmente à Justiça.

O UOL tentou contato com a defesa de Susane, mas não obteve resposta. O portal informou que permanece aberto para manifestações.

Tentativa de contato com a defesa

Em maio, segundo relato do UOL, muitas pessoas paravam para observar Susane e Bruna na lanchonete. Na ocasião, Bruna se mostrou incomodada com a atenção. Susane, por sua vez, criticou os curiosos e os chamou de “gentalha”.

Depois da repercussão do caso, Bruna arrecadou mais de R$ 1 mil em uma vaquinha online com o objetivo de reunir R$ 10 mil. Ela afirmou ser cliente do estabelecimento e criticou a imprensa por dizer que moravam ali.

Bruna e Susane recusaram vagas em abrigos e outros serviços da rede de apoio social. A Secretaria Municipal de Assistência Social informou que as duas recusaram assistência oferecida em março.

Via Revista Oeste

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